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Sobe para 126 número de mortos no RS por chuvas, que afetaram 1,9 milhão

O número de municípios atingidos foi a 441, o que equivale a 88% do total de cidades do estado. Há 411.337 pessoas fora de casa

Por Da Redação Atualizado em 10 Maio 2024, 19h22 - Publicado em 10 Maio 2024, 18h45

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou nesta sexta-feira, 10, a situação do estado em decorrência das enchentes. Segundo boletim divulgado às 18h, o número de mortes subiu para 126 (eram 116 às 12h). Há 756 feridos e 141 desaparecidos. Desde o início das chuvas, 1.951.402 pessoas foram afetadas de alguma forma.

O número de municípios atingidos subiu para 441, o que equivale a 88% do total de cidades do Rio Grande do Sul (497). Há 411.337 pessoas fora de casa — 339.928 desalojados (em casa de parentes ou amigos) e 71.409 em abrigos.

Alerta de chuva

As chuvas voltaram à região metropolitana de Porto Alegre nesta sexta. Além disso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou alerta de chuvas intensas neste sábado para as regiões Centro Ocidental Rio-grandense, Sudoeste Rio-grandense, Noroeste Rio-grandense, Metropolitana de Porto Alegre, Sudeste Rio-grandense, Nordeste Rio-grandense, Sul Catarinense, Centro Oriental Rio-grandense e Serrana (veja mapa abaixo).

O volume total de chuva pode chegar a 100 milímetros em 24 horas, com ventos de até 100 quilômetros por hora. O instituto alerta para risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

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Desde o começo da catástrofe, apenas em Porto Alegre a chuva chegou a três vezes a média histórica de maio, que é de 111 mm. Em algumas cidades, como Bento Gonçalves e Caxias do Sul, essa estatística passou dos 600 mm.

O Lago Guaíba e bacias como as dos rios Gravataí, rio dos Sinos e rio Caí, mais próximas à região metropolitana de Porto Alegre, devem ser atingidas por chuvas volumosas. O Inmet também afirma que a posição dos ventos na Lagoa dos Patos deve dificultar o escoamento de água, aumentando o risco de inundação dos municípios na região de Pelotas e Rio Grande.

O Guaíba baixou a ponto de ficar abaixo da média histórica da enchente de 1941 (quando chegou a 4,76 metros). No entanto, as medições das forças de segurança têm mostrado oscilações. A última metragem, feita às 18h, apontava 4,70 metros.

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Frio na semana que vem

A partir de segunda-feira, 13, segundo o Inmet, uma frente fria mais intensa deve chegar à Região Sul. Uma massa de ar frio e seco deve provocar queda acentuada das temperaturas e diminuir a possibilidade de chuva durante a próxima semana.

Na segunda, em algumas localidades do Rio Grande do Sul, a temperatura não irá passar dos 13°C, como em pontos da campanha e da serra. Em Porto Alegre e região metropolitana, as máximas devem oscilar entre 16°C e 18°C.

Na manhã da terça, as temperaturas tendem a baixar mais podendo chegar a 3°C e 4°C na região da campanha e serra gaúcha, com possibilidade de geada nas áreas de fronteira com o Uruguai. Em Porto Alegre, a mínima deve ficar em torno dos 8°C. Já na quarta pela manhã, a mínima pode ficar entre 0°C e 1°C, com possibilidade de geada moderada a forte em alguns pontos.

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