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Quem é o homem que usou a suástica nazista em bar de Minas

Pecuarista agora deve ser investigado pela Polícia Civil, que abriu inquérito nesta segunda-feira

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 dez 2019, 13h28 - Publicado em 16 dez 2019, 17h54
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  • Homem com símbolo da suástica no braço em bar em Unaí, no interior de Minas Gerais (Reprodução/Twitter)

    A Polícia Civil de Unaí (MG) abriu um inquérito nesta segunda-feira para investigar o caso do homem que foi a um bar no centro da cidade vestindo uma braçadeira com o símbolo do nazismo no último sábado, dia 14. O homem foi identificado como José Eugênio Adjuto, de 57 anos. Conhecido como Zecão Adjuto, ele é pecuarista dono de uma empresa que cria bois para corte, em Unaí.

    Testemunhas foram ouvidas nesta segunda na 1ª Delegacia de Polícia da cidade. O artigo 20 da Lei nº 7.716, de 1989, diz que é proibido “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”. A pena é de dois a cinco anos de prisão e multa.

    No dia do ocorrido, clientes do bar chegaram a acionar a Polícia Militar para que fosse tomada alguma providência. Agentes do 28º Batalhão foram ao local, mas entenderam que o “caso em tela não se almodava com precisão ao crime previsto no artigo 20”, conforme nota divulgada pela corporação nesta segunda-feira. Segundo o texto, eles orientaram a retirada da braçadeira “para evitar problemas de segurança”, e a “situação foi resolvida no local”.

    A PM também informou que abriu procedimento administrativo para apurar a conduta dos policiais. E destacou que “repudia veementemente qualquer forma de discriminação e apologia ao crime por motivo de preconceito ou apologia a símbolos que denotem desrespeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, bem como reafirma seu compromisso com a proteção integral dos Direitos Humanos”.

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    Um primo de Adjuto publicou um texto no Facebook, dizendo que “abomina” a atitude do parente e que ele sofre de “problemas psíquicos”.  “Abomino o que o meu parente fez, e, apesar de saber que ele enfrenta sérios problemas psíquicos de saúde, fato que é do conhecimento de várias pessoas que também o conhecem aqui na cidade, sei que ele agiu de maneira consciente, e, por isso mesmo, não passo a mão leve na sua atitude”, escreveu Francisco Adjuto, pedindo desculpas à “sociedade unaiense” pelo ocorrido. O sobrenome Adjuto é conhecido na cidade mineira de 75.000 habitantes, que fica a 600 quilômetros de Belo Horizonte e a 165 quilômetros de Brasília.

    Procurado, José Eugênio Adjuto não atendeu aos telefonemas.

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