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Presidente da Cedae vai prestar esclarecimentos na Alerj no próximo dia 11

Hélio Cabral foi convidado pelo deputado Gustavo Schmidt (PSL-RJ) para falar sobre a crise da água na tribuna; moradores reclamam sobre escassez

Por Jana Sampaio Atualizado em 5 fev 2020, 14h34 - Publicado em 5 fev 2020, 13h29
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  • O presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), Hélio Cabral, vai à tribuna da Assembleia Legislativa na próxima terça-feira, 11, falar sobre a crise da água que há mais de um mês assola a população fluminense. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do deputado estadual Gustavo Schmidt (PSL-RJ). Cabral foi convidado pelo parlamentar em 7 de janeiro, dias depois que a água começou ser abastecida pela Cedae apresentando turbidez, gosto e cheiro de terra.

    Quando Cabral encarar a tribuna, além de falar sobre a presença da geosmina na água, responsável por conferir odor e sabor de terra à água, o presidente da companhia terá ainda que explicar o que causou a turbidez do líquido, assunto ainda não esclarecido pela estatal. Deverá ainda prestar esclarecimentos sobre a presença de detergente, detectado por análise laboratorial, e a falta d’água que atinge vários bairros do Rio e municípios da Baixada Fluminense.

    Presidente da Comissão de Saneamento Ambiental (Cosan), Schmidt disse que convocou uma reunião extraordinária da Cosan para quinta, 6, na qual vai propor uma audiência pública na terça, 11, dia em que está prevista a presença do presidente da Companhia na Alerj. Segundo Schmidt, o objetivo é convidar representantes do Inea, do Ministério Público, da Secretaria de Estado do Ambiente, da Polícia Civil, prefeitos e secretários de Meio Ambiente das cidades atendidas pela Cedae, membros dos Comitês de Bacias e representantes da sociedade civil, entre outros.

    “Será uma excelente oportunidade de reunirmos, pela primeira vez, todos os interessados para discutirmos o problema, investigarmos as causas e cobrarmos soluções definitivas”, explicou Schmidt.

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    Entenda a crise da água

    Nesta quarta, 5, a Presidência da Agência Reguladora de de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro multou a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio em R$ 100 mil por não divulgar relatórios com dados sobre a concentração de geosmina. 

    Segundo a Agenersa, a última avaliação divulgada pela estatal sobre dados em amostras de água coletadas na Estação de Tratamento de Água Guandu foi no dia 27 de janeiro. A Companhia tem até sexta, 7, para publicar os relatórios em seu site, com envio de cópias para a Agência. Em caso de novo descumprimento, a multa pode duplicar de valor.

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