Pré-candidatos ao Planalto se manifestaram sobre o embate jurídico em torno da possível soltura do ex-presidente Lula, graças a um habeas corpus acatado pelo desembargador Rogério Favreto, do TRF-4. “Acompanho com atenção e preocupação o desenrolar dos últimos acontecimentos. O estado de Direito é pilar da Democracia e a observância às normas e regras processuais é o caminho”, escreveu Marina Silva no Twitter.
Geraldo Alckmin, do PSDB, adotou estilo parecido. “O Brasil precisa de ordem e segurança jurídica em todas as áreas. Não podemos transformar o sistema de justiça em fator de instabilidade. Ao contrário, o Judiciário deve ser ponto de equilíbrio”, escreveu em um de seus dois tuítes.
Já Álvaro Dias foi além. Ele subiu o tom das críticas e postou um vídeo para expor seu ponto de vista. “Decisão de soltura de Lula, que anarquiza o Judiciário e causa indignação e revolta na sociedade, é responsabilidade de um desembargador aloprado que serviu a governos petistas, como o de Tarso Genro e do próprio Lula, além de ele mesmo ter sido filiado ao PT. Que país é esse?”
Jair Bolsonaro, do PSL, lembrou o passado de Favreto no PT e afirmou que “quase todas as instituições estão aparelhadas”. “Pior que a corrupção no Brasil é a questão ideológica”, disse o presidenciável em vídeo postado em sua página no Facebook.
Os pré-candidatos Ciro Gomes e Henrique Meirelles adotaram o silêncio, sem manifestar nenhuma posição sobre o caso.