Ao menos seis pessoas morreram durante uma operação conjunta que as forças de segurança realizam nos Complexos do Alemão, da Maré e da Penha desde a madrugada desta segunda-feira, no Rio de Janeiro. Inicialmente, o Comando Militar do Leste (CML) havia informado que oito pessoas morreram nos confrontos — o erro se deveu à soma com três mortes ocorridas em ação da PM em Niterói.
Ao todo, mais de 4,2 mil homens, entre militares das Forças Armadas, policiais militares e civis, atuam em conjunto, inclusive com a utilização de veículos blindados.
Veículos e pessoas estão sendo revistados, além da checagem de antecedentes criminais. Há relatos de troca de tiros no Complexo da Penha de abusos em abordagens.
Os militares atuam no cerco aos conjuntos de favelas e na estabilização da áreas, retirada de barricadas cumprimento de mandados judiciais e apuração de denúncias de atividades ligadas ao tráfico de drogas.
Da PM, o Batalhão de Choque atua no Complexo do Alemão, enquanto o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o de Ações com Cães estão na Maré.
Este é o terceiro dia consecutivo de atuação das forças de segurança no Complexo do Alemão, o principal foco da operação. Na Maré, são feitas operações secundárias. Cerca de 550 mil pessoas vivem nos três complexos.
Niterói
Mais cedo, outra ação policial terminou com seis suspeitos mortos durante uma troca de tiros na Alameda São Boaventura, em Niterói. Ao serem abordados, os motoristas tentaram fugir, mas acabaram interceptados em um dos acessos à Ponte Rio-Niterói, onde houve a troca de tiros.
Na ação, seis suspeitos foram baleados e acabaram mortos. Com o grupo, os policiais apreenderam quatro fuzis e pistolas. A Divisão de Homicídios foi acionada e faz perícia no local.
(com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)