Paes toma posse no Rio e propõe Força Municipal de Segurança armada
Município vai trabalhar em parceria com a Advocacia-Geral da União e Ministério da Justiça para utilizar egressos das forças brasileiras

Eleito pela quarta vez como prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, assumiu nesta quarta-feira, 1º, o novo mandato durante uma cerimônia realizada na Câmara de Vereadores.
Entre outras medidas, Paes propôs a criação de uma Força Municipal de Segurança armada. O político carioca afirmou que a força municipal será complementar às forças policiais. O grupo de trabalho é um dos 46 decretos publicados hoje no Diário Oficial do município.
“A gente entende que essa força pode fazer um policiamento ostensivo mais firme nas áreas da cidade menos conflagradas em que a ocupação territorial ou o monopólio da força do Estado não esteja em discussão. Eu acho que, quando você tem essa situação extrema em que o monopólio da força do Estado está em discussão, compete às forças de segurança pública, polícia civil e polícia militar fazer esse enfrentamento e retomar os territórios”, disse.
Ele explicou que o município do Rio vai trabalhar em parceria com a Advocacia-Geral da União e com o Ministério da Justiça para que se possa utilizar egressos das forças armadas brasileiras para compor a força municipal de segurança.
“Apesar dos avanços em nível municipal, sabemos que o Rio ainda convive com uma das mais graves crises de segurança pública de sua história. É preciso que o governo do estado assuma a sua responsabilidade constitucional e atue com firmeza para reduzir os índices de criminalidade”, disse no discurso de posse.
Os decretos de Paes estão divididos em seis áreas: políticas voltadas para a segurança e civilidade; políticas públicas; gestão de alto desempenho; eficiência de gastos; desburocratização e ambiente de negócios.
Guarda Municipal
Outro decreto publicado hoje abrange foi a criação do Programa de Refundação da Guarda Municipal com o objetivo de modernizar a instituição e torná-la mais eficiente. Segundo o prefeito, a ideia é ter algo voltado para praças e parques da cidade, para a defesa das mulheres, do grupamento Maria da Penha, olhando para questões que envolvam trânsito.
Com informações da Agência Brasil