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Marido de Grazziotin pediu doação via caixa 2, diz delator

Ex-executivo da empresa diz que Eron Bezerra 'recomendou' que repasses à campanha da atual senadora para Prefeitura de Manaus fosse feito ilicitamente

Por Da redação
Atualizado em 15 abr 2017, 20h03 - Publicado em 15 abr 2017, 19h02
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  • Vanessa Grazziotin na comissão especial do impeachment no Senado - 29/04/2016
    Executivo Odebrecht diz que se reuniu com a atual senadora Vanessa Grazziotin quando ela concorria à prefeitura em 2012 (Marcos Oliveira/Ag. Senado)

    O ex-presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Luiz Reis, afirmou que o marido da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Eron Bezerra, “recomendou” que a doação eleitoral de 1,5 milhão reais à parlamentar ocorresse via caixa dois, em 2012. Na época, Vanessa disputava a prefeitura de Manaus, mas acabou derrotada no segundo turno por Artur Neto (PSDB). O depoimento de Reis serviu de base para a autorização de inquérito contra a senadora e o cônjuge pelo relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.

    De acordo com Reis, Vanessa o convidou para uma reunião na capital do Amazonas, no dia 24 de agosto de 2012. No encontro, ela e o marido teriam pedido inicialmente uma quantia maior do que a que acabaram recebendo para a campanha. O delator afirma que não havia nenhuma contrapartida para o repasse e que era comum a empreiteira “investir” em políticos considerados promissores.

    “Não tínhamos nenhum interesse específico, se não o interesse com ela. Uma pessoa capaz, moça, de um partido com o qual a Odebrecht não tinha nenhuma relação e que se mostrava um expoente”, contou. “A gente não tinha um interesse específico em Manaus, o interesse era criar uma relação com um partido que a gente não tinha, uma pessoa jovem, de futuro, isso sim era uma das coisas que a gente fazia que era apostar no crescimento, desenvolvimento de políticos jovens com discurso arrumado”, continua em outro trecho.

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    O que diz Vanessa

    Em nota, a senadora afirma que as doações feitas para suas campanhas “foram oficiais, declaradas e posteriormente aprovadas pela Justiça Eleitoral”. “Diante da autorização, pelo STF, de abertura de inquérito para investigar as doações da campanha de 2012, quando fui candidata à prefeita, reafirmo que estou tranquila, pois tenho consciência que não cometi qualquer tipo de ilegalidade. Confio que isso será provado a partir das investigações”, afirma a parlamentar.

    (Com Estadão Conteúdo)

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