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O esquema de corrupção da FGV investigado em operação da PF

Três nomes da família fundadora do instituto estão na mira das ações da polícia

Por Gustavo Silva, Ricardo Ferraz Atualizado em 18 nov 2022, 07h37 - Publicado em 17 nov 2022, 10h09
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  • Operação Sofista
     (Reprodução/Reprodução)

    Após ter sido apontada, em 2019, pelo ex-governador Sérgio Cabral, como um “biombo legal”, que escondia desvios e superfaturamentos em contratos públicos, a Fundação Getúlio Vargas enfrenta mais um escândalo no qual é acusada de corrupção. Na manhã desta quinta-feira, 17, as sedes da instituição foram tomadas por cem agentes da Polícia Federal, que cumpriam 29 mandados de prisão na instituição, na capital do Rio de Janeiro e em três cidades de São Paulo, em decorrência de investigações iniciadas há três anos.

    Segundo a PF, a FGV era utilizada pela quadrilha para superfaturar contratos realizados por dispensa de licitação e para fraudar processos licitatórios. “Eles encobriam a contratação direta ilícita de firmas indicadas por agentes públicos, de empresas de fachada criadas por seus executivos e fornecendo, mediante pagamento de propina, vantagem a concorrentes em licitações coordenadas por ela”, explica a corporação.

    Os alvos da Operação Sofisma – referência aos sofistas da Grécia antiga- são três membros da família Simonsen, administradores de longa data da instituição, fundada em 1944, que são acusados de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e elaboração de licitações fraudulentas. Se comprovadas as suspeitas,  Ricardo Simonsen, Marial Inês Norbert Simonsen e Rafael Norbert Simonsen podem receber até 90 anos de pena, pelos fatos investigados. 

    Leia mais: Quem é o homem no centro dos escândalos da Fundação Getulio Vargas

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    Procurada, a assessoria da FGV afirmou, por meio de nota, que foi surpreendida com a ação policial e que é vitima de perseguição de “supostos fatos de até 15 anos atrás”. A instituição informa ainda que chegou a firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)  com o Ministério Público do Rio de Janeiro, que foi homologado judicialmente e vem sendo regiamente cumprido após ajuizamento de uma ação civil pública.

    “Causa, pois, estranheza e profunda indignação a reiteração, na esfera federal, de temas já sepultados perante a justiça estadual que, agora requentados, maculam gravemente a imagem de uma entidade que, há mais de 70 anos, tanto contribui para o desenvolvimento do Brasil, que, atualmente, é a 3ª mais respeitada instituição do mundo, em sua área de atuação”, diz a nota.

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