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Menina é a 16ª vítima do desabamento dos prédios no Rio

Seis menores de idade morreram na queda de dois edifícios na comunidade de Muzema; oito pessoas seguem desaparecidas

Por Giovanna Romano Atualizado em 30 jul 2020, 19h49 - Publicado em 16 abr 2019, 13h35
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  • O número de mortes confirmadas após o desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, Zona Oeste do Rio de Janeiro, subiu para dezesseis. A décima sexta vítima, de acordo com o Corpo de Bombeiros, é uma menina que foi retirada dos escombros já sem vida nesta terça-feira, 16. Com a criança, já são seis menores de idade que morreram após o colapso dos edifícios. Oito pessoas seguem desaparecidas.

    As buscas entram no quinto dia com restrições no uso de alguns equipamentos, por causa do risco de novos desabamentos. Edifícios ao redor seguem interditados e podem ser demolidos após perícia. O Sistema Alerta Rio, da prefeitura municipal, prevê que a cidade possa ser atingida por chuvas moderadas ou fortes nesta terça-feira, o que dificultaria ainda mais o trabalho dos bombeiros.

    Cerca de 100 bombeiros atuam nas buscas, com a ajuda de cães farejadores, drones e helicópteros. Ao todo, vinte e quatro vítimas foram retiradas dos escombros, catorze sem vida e dez feridas. Duas pessoas morreram em unidades de saúde após serem resgatadas.

    As obras dos dois edifícios eram irregulares e estavam formalmente embargadas desde novembro, segundo a administração do prefeito Marcelo Crivella (PRB). No entanto, como a própria prefeitura reconheceu em nota, Muzema é área “controlada por milícia”, os grupos paramilitares formados, em sua maioria, por ex-policiais militares que dirigem e exploram bairros inteiros da cidade.

    Em virtude da atuação dos milicianos, que, de acordo com especialistas, não isenta a gestão municipal de nenhuma responsabilidade sobre o ocorrido, a fiscalização era dificultada e pessoas continuavam a viver no local. Moradores pagavam cerca de 100 reais por mês à milícia para viver no condomínio.

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