Ao sancionar a lei do programa Mais Médicos, marca da gestão petista e esvaziado no governo passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou a posição sobre a pressão do Centrão em torno de alguns ministérios. Lula foi claro, e citou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, presente na cerimônia, no Palácio o Planalto. Ele reiterou o que informou ter dito à ministra: ‘Tem ministros que não são trocáveis. Tem pessoas e tem funções que são uma coisa da escolha pessoal do presidente. Eu disse, publicamente, ela é ministra do Brasil, ela é minha ministra. E, portanto, ela tem uma função a cumprir, sabe que a única perspectiva de sair é se não cumprir a função correta dela. Isso vale para mim, para todo mundo”.
Com a lei sancionada nesta sexta, 14, foi criada a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde. O projeto visa a aumentar em 15 mil o número de médicos atuando na atenção básica do SUS. Os editais contarão com vagas para profissionais que atuem em consultórios de rua, para atender a população em situação de rua (111 vagas), e em presídios (145 vagas).