Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Justiça arquiva denúncia por corrupção contra ex-secretário de Cabral

Deputado estadual do Rio e ex-ministro, Carlos Minc teve sua investigação encerrada cinco anos depois por falta de provas

Por Lucas Mathias Atualizado em 15 dez 2023, 17h27 - Publicado em 15 dez 2023, 17h26
  • Seguir materia Seguindo materia
  • .
    O deputado estadual Carlos Minc (PSB-RJ). (Alerj/Divulgação)

    A Justiça Federal decidiu arquivar, por falta de provas, um inquérito contra o deputado estadual Carlos Minc (PSB-RJ), por suspeitas de corrupção durante o governo de Sergio Cabral no Rio. A investigação era fruto da delação feita em 2018 por Carlos Miranda, ex-operador de Cabral. Ele acusou o parlamentar de receber propina paga pela construtora Queiroz Galvão, quando Minc ocupava o cargo de Secretário Estadual de Meio Ambiente. 

    A decisão, assinada pela juíza Caroline Vieira Figueiredo, foi tomada após requerimento do Ministério Público Federal, que pediu que a denúncia fosse arquivada. Antes, Minc chegou a ser ouvido pela Polícia Federal e teve seus sigilos quebrados, mas a investigação também não encontrou provas de que o parlamentar estivesse envolvido no esquema. 

    Na delação, segundo Carlos Miranda, Minc e Marilene Ramos, ex-diretora do BNDES e na ocasião relatada pelo presidente do Inea, teriam recebido 300 mil reais em propinas “em razão de obra no Canal do Cunha”, que fica às margens da Linha Vermelha. O delator também afirmou que o dinheiro foi “posteriormente abatido do valor devido pela Queiroz Galvão a Cabral”.

    Minc afirma, no entanto, que à época sequer era secretário de Cabral e exercia o cargo de ministro do Meio Ambiente durante o segundo mandato do governo Lula. Ele permaneceu de 2007 a 2008 sob a tutela do ex-governador do Rio, quando deixou a pasta para assumir o ministério em Brasília. 

    “Estava defendendo a Amazônia e participando das conferências internacionais do clima. Foram cinco anos, e o mais incrível é que o delator tinha ouvido dizer. A obra sequer foi licitada pela Secretaria do Ambiente, e sim por uma fundação da UFRJ. Foram cinco anos de desgaste político e pessoal enorme. E  as provas foram pela minha inocência”, diz o deputado.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.