O jornalista Oswaldo Macedo Ribas, de 64 anos, foi morto após ter sido baleado em um assalto nesta quarta-feira (11), no Alto de Pinheiros, bairro de alto padrão na zona oeste de São Paulo, o mesmo onde mora o presidente Michel Temer (PMDB). Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), além de dinheiro, os criminosos, que não foram identificados, levaram uma bolsa com documentos.
De acordo com a secretaria, a Polícia Militar foi chamada por volta das 5h30 para atender à ocorrência, na rua Isabel de Castela, próximo à praça do Pôr do Sol. Ribas foi encontrado baleado no braço e no ombro, foi socorrido e levado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos.
Em nota, a CDN, agência de comunicação para a qual Ribas trabalhava, disse que há 19 anos ele fazia o mesmo trajeto para ir ao trabalho. “Um dia muito triste para nós. Oswaldo Ribas, nosso colega, nos deixou hoje cedo.” A nota diz que ele era dos primeiros a chegar ao trabalho, “sempre com bom humor, profissionalismo e generosidade”. Ele deixa a mulher, três filhos e dois netos.
Segundo a agência, Ribas era gerente e editor da CDN Análise e Tendências na área internacional e atendeu grandes grupos empresariais e bancos públicos como Banco do Brasil, Petrobras, BNDES e Telefónica. Ele era graduado em jornalismo pela Unip e em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (USP).
Ribas foi editor de Finanças Internacionais da Gazeta Mercantil e redator, repórter e editor-assistente nas editorias de Internacional e Economia do jornal O Estado de S. Paulo, quando participou do projeto da edição brasileira do The Wall Street Journal Americas.
(Com Estadão Conteúdo)