O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou, em nota, que está “à disposição das autoridades competentes” – ainda na tarde desta sexta-feira, 21, o Ministério Público do Rio de Janeiro divulgara a intenção de ouvi-lo no inquérito sobre movimentações suspeitas na conta corrente de Fabrício Queiroz, seu ex-motorista.
No comunicado, Flávio disse “que não é investigado, e não fez nada de errado” e que é “o principal interessado na elucidação dos fatos”.
Relatório do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) apontou que Queiroz, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, movimentou 1,2 milhão de reais em sua conta. As transações foram consideradas “atípicas” pelo órgão.
O então assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa chegou a transferir 24 mil reais para MIchelle Bolsonaro, mulher de Jair Bolsonaro, presidente eleito e pai de Flávio. Até outubro deste ano, Queiroz era assessor do deputado na Assembleia Legislativa do Rio.
Nesta sexta, Queiroz voltou a alegar problemas de saúde para não comparecer a depoimento no MPRJ.