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Exército não descartou trocar cúpulas das polícias no Rio

Militares estudam nomes de pessoas de dentro das próprias corporações para ocupar os cargos do atual comandante-geral da PM e do chefe da Polícia Civil

Por Luisa Bustamante 27 fev 2018, 12h45
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  • O Comandante Militar do Leste, General Braga Netto
    O Comandante Militar do Leste, General Braga Netto, durante entrevista coletiva sobre o decreto de intervenção no Estado do Rio de Janeiro - 16/02/2018 (Beto Barata/PR)

    Depois de uma coletiva de imprensa que durou menos de meia hora e não apresentou nenhum plano detalhado das operações que serão adotadas pelo interventor Walter Braga Netto na segurança do Rio, o porta-voz do Comando Militar do Leste, o coronel Carlos Frederico Cinelli, admitiu que a troca das cúpulas das polícias no Rio não foi descartada. Durante a entrevista, a primeira convocada por Braga Netto desde a assinatura da intervenção federal, o general não anunciou nenhum novo nome para os comandos das polícias Militar e Civil, ao contrário do que se esperava, e afirmou que a estrutura seria mantida num primeiro momento.

    Com isso, o comando-geral da PM do Rio segue sob a batuta do coronel Wolney Dias e a chefia da Polícia Civil com o delegado Carlos Leba. Mas a situação não deve permanecer assim por muito tempo. Depois da coletiva, o coronel Cinelli foi mais contundente: “Há nomes sendo levantados, mas não será ninguém das Forças Armadas. Vamos valorizar os quadros das próprias corporações para levantar a autoestima do policial”, afirmou.

    Minutos antes, Braga Netto havia informado que um dos objetivos da sua gestão será resgatar a credibilidade da polícia no Rio. Entre as medidas acenadas está o aumento do efetivo, com a convocação de policiais cedidos a outros órgãos, e o investimento em novas frotas de veículos. Braga Netto não detalhou, porém, com que recursos irá viabilizar as mudanças. O governo federal ainda não informou quanto irá deslocar para as ações de segurança no estado. Ainda que esteja sob intervenção federal, as contas da segurança pública fluminense são pagas, até o momento, com verba do governo estadual, que está quebrado.

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