Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Ex-médico que esquartejou paciente é encontrado morto em casa

Policiais acham corpo de Farah Jorge Farah ao entrar em seu apartamento para cumprir ordem de prisão pelo crime cometido em 2003; suspeita é de suicídio

Por Da Redação
Atualizado em 22 set 2017, 17h35 - Publicado em 22 set 2017, 16h28
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ex-cirurgião plástico Farah Jorge Farah, de 68 anos, foi encontrado morto em seu apartamento no começo da tarde desta sexta-feira 22, quando policiais civis se preparavam para cumprir o mandado de prisão contra ele pelo assassinato e esquartejamento de uma paciente em 2003. Um dia antes, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) havia determinado que Farah deveria cumprir na prisão a pena de catorze anos e oito meses a que havia sido condenado em 2014.

    O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas da Polícia Civil, informou que o corpo foi encontrado quando policiais entraram no apartamento do ex-médico, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. “Ele estava vestido de mulher e tinha um corte na perna”, disse o delegado. A polícia trabalha com a hipótese de suicídio – uma perícia está sendo realizada no apartamento nesta tarde.

    Farah foi condenado por homicídio, acusado de matar e esquartejar Maria dos Carmo Alves, em 2003, uma ex-paciente de 46 anos com quem ele havia tido um relacionamento amoroso. A vítima foi levada ao consultório pelo médico, que queria acabar com o relação, sob o pretexto de que faria nela uma lipoaspiração. Ele dispensou sua secretária e sedou a vítima.

    Dois dias depois, ele se internou numa clínica psiquiátrica e confessou o crime à família e à polícia. Posteriormente, indicou o local onde havia deixado o corpo de Maria do Carmo. A defesa alegou que Farah a havia matado para se defender, porque ela o teria perseguido por mais de quatro anos, o que teria levado o réu a um “estado alterado”, a ponto de matar para se proteger.

    Farah passou por dois julgamentos em razão do crime. O primeiro em 2008, que foi anulado em 2013, e o segundo em 2014, no qual foi condenado a  dezesseis anos de prisão. No ano passado, a  Justiça diminuiu a pena do ex-médico para catorze anos e oito e meses  por ele ter confessado o crime.

    Continua após a publicidade

    (Com Estadão Conteúdo)

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.