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Em dia turbulento, idosa e técnica em enfermagem são vacinadas no Rio

Segundo secretário estadual da Saúde, 24 000 doses da vacina chegaram ao estado em jato fretado à tarde; demais doses chegam entre hoje e amanhã

Por Marina Lang Atualizado em 19 jan 2021, 11h25 - Publicado em 18 jan 2021, 19h30
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  • À esquerda, técnica de enfermagem Dulcinea da Silva Lopes; à direita, a idosa Terezinha da Conceição, primeiras vacinadas no Rio
    À esquerda, a idosa Terezinha da Conceição; à direita, técnica de enfermagem Dulcinea da Silva Lopes, primeiras vacinadas no Rio (Prefeitura do Rio/Divulgação)

    O avião com as 487 520 doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida sob coordenação do Governo de São Paulo, estava previsto para pousar no Rio de Janeiro às 13h desta sexta-feira, 18, mas isso não ocorreu. O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), chegou a cancelar a entrevista coletiva que iria conceder – àquela hora, havia um impasse sobre se o lote chegaria à cidade ou não.

    VEJA apurou que não havia uma aeronave disponível para fazer esse transporte. A solução encontrada foi fretar um jatinho para trazer parte do lote no final da tarde de hoje – a aeronave não foi contratada pelo Ministério da Saúde, tampouco pelo governo estadual do Rio, mas por um empresário de São Paulo. Os dez contêineres trouxeram 24 000 doses do imunizante.

    A VEJA, o secretário estadual da Saúde, Carlos Alberto Chaves, confirmou que mais 177 000 doses da CoronaVac devem chegar até a noite de hoje. O restante das vacinas chegará até 7h desta terça-feira, 19. Todas as doses serão enviadas para o centro de logística e distribuição do governo do Rio.

    A partir daí, elas serão encaminhadas a unidades de saúde e clínicas da família. De acordo com o chefe da pasta, a maior prioridade do governo estadual são os profissionais que atuam com saúde. “Se os maqueiros ficarem doentes, acabou o atendimento nos hospitais do Rio”, exemplificou.

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    Ele também relativizou os problemas logísticos da pasta federal comandada pelo ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello. “É muito difícil organizar a distribuição para um país de dimensão continental como o Brasil”, observou.

    Com atraso devido à falha logística, às 18h22, a idosa residente de asilo Terezinha da Conceição, de 80 anos, e a técnica em enfermagem do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla Dulcinea da Silva Lopes, 59 anos, foram as duas primeiras a receber hoje a dose de CoronaVac, diante do Cristo Redentor. Elas foram acompanhadas de perto pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), e pelo governador em exercício Cláudio Castro.

    Cerca de 200 mil vacinas acabarão destinadas à capital. A prioridade na cidade do Rio são os profissionais que atuam em unidades de saúde, idosos em asilos e deficientes internados. Nesta fase, não há previsão para os demais grupos.

    O imunizante, desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, será distribuído por meio de 1 500 postos de saúde e clínicas da família no estado do Rio.

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    De acordo com o planejamento divulgado pelo Ministério da Saúde hoje, 220 495 doses serão destinadas a profissionais que atuam em unidades de saúde no estado do Rio. Outras 10 982 doses vão ser aplicadas em pessoas com 60 anos ou mais que estão em instituições ou asilos.

    Já 783 unidades da vacina irão para pessoas com deficiência que estão internadas. Para populações indígenas ou que residem em terras indígenas estão reservadas 381 doses de CoronaVac. O planejamento envolve tanto a 1ª aplicação quanto a 2ª dose do imunizante.

    Na manhã de hoje, o governador em exercício Cláudio Castro também assinou um acordo de cooperação entre o governo e as Associações de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) e Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) com o objetivo de usar os espaços dos estacionamentos dos estabelecimentos associados como pontos de vacinação contra a Covid-19.

    À tarde, o prefeito Eduardo Paes divulgou o calendário de vacinação municipal, cuja previsão de realização é entre os dias 19 e 23 de janeiro. Os profissionais que atuam em hospitais e unidades de saúde serão priorizados nesta etapa. As fases seguintes dependerão do envio de mais doses por parte do governo de São Paulo.

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