A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro aprovou a abertura do processo de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (PRB) na tarde desta terça-feira, 2 de abril.
Apesar do placar elástico (35 votos favoráveis a 14 contrários – bastavam apenas 26), o prefeito não pode reclamar da sorte. Seu mais fiel aliado foi escolhido por sorteio para participar da comissão processante: Paulo Messina (Pros), que pediu exoneração do cargo de secretário da Casa Civil hoje justamente para ir à Câmara votar contra a abertura do processo de impeachment.
Messina que é conhecido nos bastidores da política do Rio como uma espécie de “primeiro-ministro” do governo de Crivella, será membro da comissão processante, que terá 90 dias para apresentar relatório a favor ou contra o impeachment de Crivella.
Formada por três vereadores, a comissão será presidida por William Coelho (MDB), que votou a favor da abertura do processo. O relator será Luiz Carlos Ramos Filho (Pode). Ele é filho do ex-secretário de relações institucionais da gestão Crivella, o deputado federal Luiz Carlos Ramos e, assim como Messina, votou contra a abertura do processo.