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Cidades bloqueiam praias e usam até a PM para retirar banhistas

Para conter o avanço do coronavírus, medidas estão sendo tomadas em cidades litorâneas de todo o país

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Ernesto Neves, Cássio Bruno Atualizado em 10 dez 2020, 10h28 - Publicado em 20 mar 2020, 13h26
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  • Guarda Civil Municipal fazendo a vistoria de quadriciclo na praia de Canasvieiras, em Florianópolis
    Guarda Civil Municipal fazendo a vistoria de quadriciclo na praia de Canasvieiras, em Florianópolis (Prefeitura de Florianópolis/Reprodução)

    Cidades litorâneas estão tomando medidas para restringir a presença de banhistas em praias de todo o país. É o caso de Santos, Florianópolis, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, entre muitos outros municípios. As ações compreendem a vigilância de guardas municipais, colocação de grades e placas de aviso, aplicação de multas, fechamento de quiosques e comércio ambulante, restrição à circulação de transporte público na orla, e até o acionamento da Polícia Militar para retirar as pessoas à força.

    Praia de Copacabana
    Praia de Copacabana: prestes a fechar, orla já está semi-deserta (Ernesto Neves/VEJA)

    Florianópolis e Balneário Camboriú vêm tomando até agora as medidas mais rigorosas – até a polícia já foi acionada para mandar os banhistas de volta para casa. Na praia de Canasvieiras, uma das mais lotadas da região, guardas municipais fizeram a vistoria de quadriciclo e, com um alto-falante, anunciavam o bloqueio em espanhol para turistas argentinos. O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, anunciou no Facebook que fechará o acesso às orlas das praias nos próximos sete dias.

    Em Salvador, o prefeito ACM Neto anunciou que guardas municipais irão montar bloqueios físicos (grades e placas de aviso) nas praias mais lotadas da capital baiana, como Farol da Barra, Porto da Barra, Rio Vermelho, entre outras. Em Fortaleza, a prefeitura determinou o fechamento das tradicionais barracas da Praia do Futuro.

    Na Baixada Santista, no litoral sul de São Paulo, os prefeitos de nove cidades – Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente -, se uniram para anunciar que vão restringir o acesso à orla, podendo até chamar a Polícia Militar para expulsar os banhistas. O comércio ambulante e o funcionamento dos quiosques já estão proibidos por determinação da administração municipal.

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    “São Paulo é o epicentro do novo coronavírus no Brasil e estamos tendo uma curva de crescimento maior que a da Itália. A responsabilidade nos exige tomar medidas mais rigorosas para preservar a vida das pessoas. Fazemos um apelo para que as pessoas fiquem em casa, que tenham a dimensão e a consciência da gravidade que estamos vivendo”, disse o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa.

    No Litoral Norte, a prefeitura de Ilhabela tenta isolar o local de turistas. Nesta semana, a prefeita Gracinha anunciou o veto à travessia pela balsa de carros que não tenham placa da própria Ilhabela ou de São Sebastião.

    Praia de Ipanema
    Praia de Ipanema deserta nesta sexta (20) (Ernesto Neves/VEJA)

    No Rio, onde ficará proibido ir à orla a partir da meia-noite desta sexta, o dia foi de praias desertas.

    A presença maior era de turistas em frente aos hoteis de Copacabana e Ipanema, na Zona Sul. Na Barra da Tijuca, Zona Oeste, os quiosques fecharam por conta própria devido ao pouco movimento.

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    Segundo Witzel, a PM fará a fiscalização das areias para dispersar frequentadores.

    Já os quiosques ficam a cargo da prefeitura. A Secretaria municipal de Ordem Pública (Seop) orientou 85 estabelecimentos a encerrarem preventivamente suas atividades como medida de combate ao novo coronavírus.

    Praia da Barra, no Rio
    Praia da Barra, Zona Oeste do Rio: quiosques já fecharam (Ernesto Neves/VEJA)

     

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