As suspeitas levantadas em torno do caso do bebê Jonatas, portador de atrofia muscular espinhal (AME), tem trazido desconfiança entre pessoas dispostas a doar dinheiro a causas nobres.
A doença do garoto, que tem o tipo 1 (o mais grave) da doença, mobilizou dezenas de desconhecidos. Em pouco mais de dois meses, foram arrecadados cerca de 4 milhões de reais, mais que os 3 milhões pretendidos inicialmente para importação do remédio Spinraza (que só há poucos meses está disponível no Brasil). Mudanças nos hábitos de consumo dos pais do garoto – Renato e Aline Openkoski, moradores de Joinville – motivaram investigação policial e bloqueio de contas bancárias do casal, como mostra uma reportagem de VEJA desta semana (leia a íntegra aqui).
O pai de Jonatas afirma que todo o dinheiro gasto até agora tem como finalidade o bem estar do garoto – a mudança para uma casa maior e a aquisição de um carro avaliado em cerca de 140 000 reais, por exemplo, atendem à necessidade de espaço do menino, explica. Já a viagem a Fernando de Noronha, conta, foi presente de um amigo.