Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Carta ao Leitor: O público e o privado

Nas últimas quatro semanas, jornalistas da sucursal de VEJA em Brasília lidaram de perto com esses dois universos

Por Da Redação Atualizado em 4 jun 2024, 17h00 - Publicado em 28 set 2018, 08h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • É tradição do jornalismo brasileiro preservar a intimidade de políticos e autoridades. Os jornalistas encarregados da cobertura do poder costumam ter contato com histórias sobre relações extraconjugais, filhos fora do casamento e brigas domésticas em palácio — mas nada disso é exatamente assunto de interesse público. VEJA, assim como outros órgãos de imprensa, tem por princípio noticiar apenas aquilo que, embora nascido no universo privado, seja claramente do interesse dos contribuintes e eleitores. Se um presidente da República tem uma relação conjugal heterodoxa, é uma questão privada. Se usa dinheiro público para pagar despesas de sua vida íntima, é assunto de todos os cidadãos — e, nesse caso, é dever da imprensa noticiar.

    Nas últimas quatro semanas, os repórteres Hugo Marques e Nonato Viegas e o editor Thiago Bronzatto, todos os três da sucursal de VEJA em Brasília, lidaram de perto com o público e o privado. Eles souberam que na 1ª Vara de Família do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro estava arquivado um processo que revelava um lado desconhecido do presidenciável Jair Bolsonaro. “Fatos surpreendentes”, segundo a fonte dos jornalistas. Vasculhando os cadastros oficiais, Marques localizou o documento. Era o processo da separação litigiosa de Bolsonaro e sua então mulher, Ana Cristina. Com o material em mãos, os três fizeram entrevistas, cruzaram dados, checaram papéis e, num trabalho criterioso, desprezaram tudo o que fosse da relação privada do ex-casal, jogando luz apenas sobre os aspectos de interesse público. A reportagem publicada nesta edição é o resultado desse cuidado.

    •••

    Em 5 de outubro, a Constituição brasileira completa trinta anos de existência. Em vez de rememorar a saga da Assembleia Constituinte e inventariar as mudanças promovidas ao longo dessas três décadas, VEJA traz uma análise voltada para o futuro. Texto do jornalista Eduardo Oinegue faz um mergulho nas dificuldades de modernizar a Carta e nos entraves que ela representou para o funcionamento dos três poderes. Artigo do ex-ministro Maílson da Nóbrega mostra, numa exposição exaustiva, a lista de disparates que o texto constitucional deixou passar.

    Continua após a publicidade

    Em ambos, fica evidente que uma reforma constitucional é um imperativo urgente para o Brasil, caso o país queira crescer e modernizar-se.

     

    Publicado em VEJA de 3 de outubro de 2018, edição nº 2602

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.