Ao final do quarto dia de paralisação dos caminhoneiros, que bloqueou estradas em ao menos 20 estados do país, o governo do presidente Michel Temer (MDB) anunciou um acordo com entidades que representam a categoria para suspender a greve. Anunciado em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto após uma tarde inteira de reuniões, o acerto prevê que o desconto de 10% sobre o preço do diesel será mantido por 30 dias – período maior que os 15 dias oferecidos ontem pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente. O acordo ainda deve ser submetido aos caminhoneiros.
“O que estamos acordando é que o preço ficará fixo no patamar definido pela Petrobras por 30 dias. Nos primeiros 15 dias, voluntariamente proposto pela Petrobras, e, a partir do 16º dia, o governo irá pagar “, disse o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.
A greve tem provocado desabastecimento de combustíveis e de alimentos em diversos estados. A elevação no preço do diesel é o principal motivo que leva os caminhoneiros a interromperem o trânsito nas rodovias.
Veja como foram os primeiros dias da greve dos caminhoneiros, a falta de combustível e seus desdobramentos: