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Concorrência de carros voadores aquece no Brasil

Chineses são os primeiros a operar como táxi-aéreo na China, mas Embraer continua líder de pedidos internacionais

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 Maio 2024, 06h13 - Publicado em 30 Maio 2024, 06h00
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  • ELÉTRICO E SILENCIOSO - Novo projeto de veículo voador: 1 735 unidades já encomendadas -
    NACIONAL - Eve da Embraer: estimativa de chegar ao mercado em 2026 (Embraer/Divulgação)

    Como já acontece na indústria automobilística, os chineses também aceleram na corrida do mercado dos  eVOLTs (sigla em inglês para Veículo Elétrico de Decolagem e Aterrissagem Vertical), popularmente conhecidos como carros voadores. Apesar do nome, a aeronave está mais para um helicóptero sustentável com algumas vantagens extras: é elétrico, tem movimentos mais estáveis e não precisa de um piloto embarcado, necessariamente. A chinesa Ehang foi a primeira empresa no mundo a conseguir permissão de operar com o veículo como táxi-aéreo, mas experimentalmente e no país de origem. O modelo em questão, o 216-S, foi trazido para o Brasil pela Gohhoby, mas para voar por aqui ainda depende de uma certificação da Agência Nacional de Aviação Civil.

    O veículo tem capacidade para duas pessoas – sem piloto embarcado, pois o controle da aeronave é remoto – e atinge a velocidade máxima de 130 km/h. O preço estimado é de R$ 2,7 milhões. Especialistas dizem que o eVOLT chinês consegue fazer uma viagem entre o aeroporto de Congonhas e Guarulhos com uma carga elétrica no valor de R$ 12. “Ele será uma boa alternativa para desafogar o trânsito das grandes cidades”, diz Nacho Vega, CCO Latam e Europa, da Ehang. Além de ter uma tecnologia econômica, o modelo se destaca por apresentar maior precisão nos movimentos. Isso acontece porque ao redor dele tem oito braços, cada um equipado por 16 hélices, movidas por motores elétricos. Um helicóptero, em geral tem dois motores, e uma hélice no alto da cabine. A empresa já tem 1,2 mil encomendas internacionais.

    No Brasil, há outras empresas esperando pela certificação brasileira para voar. Entre elas a brasileira Eve Air Mobility, da Embraer, a alemã Lilium e a britânica Vertical Aerospace. Essas empresas já receberam 780 encomendas de carros voadores de empresas brasileiras de táxi-aéreo como a Helisul e a Gol. Os modelos mudam, de acordo com o fabricante. O carro voador da Eve, por exemplo, é maior que o da Ehang, tem capacidade para quatro pessoas e deve ser operado com piloto embarcado. Internacionalmente, a Eve é campeã de vendas: 2 850 pedidos ao redor do mundo, até o fim do ano passado.  A Embraer investe no eVOLt desde 2017. No ano passado anunciou a construção da fábrica da Eve em Taubaté, cidade do interior paulista, próximo à sede da Embraer. Os protótipos da empresa devem chegar ao mercado em 2026.

    A Embraer já ganhou um concorrente nacional. No Ceará, a startup Vertical Connect já divulgou o seu projeto de carro voador, o Gênesis X1, que nasce com a intenção de ser um “Uber voador”, devido ao baixo preço de manutenção.  Os eVOLTs são em geral carros desenvolvidos para trajetos de 15 minutos, para no máximo seis pessoas, e com um custo de passagem seis vezes menor que de um helicóptero. Além da certificação das aeronaves, a ANAC ainda precisa regular outros quesitos como qualificação dos profissionais, adequações de estruturas aeroportuárias para suportar as novas operações. Há muito trabalho pela frente, enquanto o novo veículo não decola.

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