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Barrada nos EUA, China coloca Brasil na mira dos carros elétricos

Após aumento de 100% da tarifa de importação por ordem de Joe Biden, montadoras apostam no mercado brasileiro

Por Ernesto Neves Atualizado em 7 jun 2024, 12h58 - Publicado em 7 jun 2024, 12h42

Com o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de taxar em 100% os veículos elétricos importados da China, montadoras do país asiático encontraram um novo mercado – o Brasil.

De acordo com dados da Associação de Passageiros de Carros da China, o número de carros elétricos e híbridos vendidos para o Brasil atingiu 40.163 unidades em abril, um aumento de 13 vezes em relação ao mesmo período do ano passado.

Ainda segundo o relatório, o Brasil se tornou o maior mercado estrangeiro para veículos elétricos chineses pelo segundo mês consecutivo.

Não por coincidência, tanto a BYD quanto a rival Great Wall Motors planejam a construção de fábricas em território brasileiro.

Os dados mostram ainda que o México também experimenta rápido crescendo na venda de veículos chineses.

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Segundo a agência de notícias Reuters, houve aumento de 27% nas vendas apenas nos primeiros quatro meses deste ano.

A BYD, inclusive, apresentou sua primeira picape, uma híbrida chamada Shark, numa feita mexicana.

Fileiras de veículos elétricos no Centro de Distribuição de Automóveis Changan, em Chongqing, China, em 19 de maio de 2024
Fileiras de veículos elétricos no Centro de Distribuição de Automóveis Changan, em Chongqing, China, em 19 de maio de 2024 (Getty/Getty Images)

O relatório mostra ainda que as montadoras chinesas desejam entrar com força na Europa, um dos mercados mais importantes da americana Tesla, de Elon Musk.

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A BYD está erguendo uma fábrica na Hungria e planeja vender um de seus modelos, o Seagull, que na China sai em torno de 10 000 dólares, no continente.

Segundo estudos da BYD, o modelo deve ser vendido por 20 000 euros na União Europeia.

Já Nio abriu  um novo showroom em Amsterdã. E a Xpeng lançou dois SUVs para o mercado europeu.

A penetração dos elétricos chineses na União Europeia, porém, está sujeita a solavancos.

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Isso porque o bloco abriu investigação sobre os subsídios que o governo chinês dá às montadoras. E poderá impor sobretaxas se ficar comprovado que os elétricos da China são vendidos a preços artificialmente baixos.

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