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Amazônia queimou mais que o Pantanal no primeiro semestre de 2024

Dobram as áreas de biomas nacionais destruídos pelo fogo no primeiro semestre deste ano.

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jul 2024, 19h32 - Publicado em 15 jul 2024, 17h14
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  • Foco de calor direto em floresta, próximo a área recém desmatada, com alerta Deter, em Alta Floresta (MT).Todos os anos, o Greenpeace Brasil realiza uma série de sobrevoos de monitoramento para registrar o avanço do desmatamento e das queimadas na Amazônia. Em julho de 2020, monitoramos pontos com alertas do Deter e de pontos de calor, do Inpe, nos estados do Pará e Mato Grosso.
    ALARMANTE - Mais da metade dos incêndios do país concentraram-se na Amazônia: Roraima foi o estado mais devastado em 2024. (Christian Braga / Greenpeace/Divulgação)

    Apesar de o Pantanal ser o bioma que mais sofreu com queimadas em junho, no balanço do semestre, a Amazônia concentrou a maioria incêndios.  A informação vem do levantamento do MapBiomas, organização sem fins lucrativos que monitora o uso do solo. Ali, o fogo consumiu 2,97 milhões de hectares, o equivalente a pouco mais de seis cidades de São Paulo. Esse total corresponde a mais da metade de todas as áreas queimadas no país.

    Roraima foi o estado que mais contribuiu para a Amazônia ser o número 1 em incêndios. “Diferentemente do restante do bioma, essa região enfrentou um período de seca mais intensa que o normal nos primeiros meses do ano”, diz Felipe Martenexen, pesquisador do IPAM, responsável pelo mapeamento da Amazônia no Monitor do Fogo. A intensificação da falta de chuvas foi provocada pelo El Niño, fenômeno que virou o clima de cabeça para baixo em todo o mundo até o início deste ano.

    Estados amazônicos campeões em chamas

     

    Em Roraima foram queimados 2 milhões de hectares, o que representa 44% do total queimado no Brasil. Depois vem o Pará, com 535 mil hectares e, na sequência,  Mato Grosso do Sul, com 470 mil hectares. Os três representaram 67% do total da área afetada pelas chamas no semestre.

    Se no início do ano, as queimadas se concentraram mais em Roraima, em junho, desceram para o Cerrado e para o Pantanal. “No Cerrado, os incêndios são comuns nesta época por causa da estiagem, porém a área devastada foi a maior dos últimos seis anos”, Vera Arruda, pesquisadora no IPAM e coordenadora técnica do Monitor do Fogo. Já no Pantanal, o fogo começou muito antes do esperado, pois a seca também se antecipou em um mês.

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    A evolução do fogo no Pantanal em números

     

     

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