Cães de guerra: a explosiva interação de mercenários na Síria
Entenda por que a morte de combatentes russos pelo Exército dos EUA poderia ter consequências explosivas, mas acabou não ferindo os protocolos
No último dia 7 de fevereiro, mercenários russos morreram após ataque do exército dos EUA na província de Deir al-Zor, na Síria. Inicialmente, estimavam-se 200 mortos – agora, o governo russo afirma que foram apenas quatro combatentes.
Os mercenários da Rússia, que atuam em apoio ao governo de Bashar Al-Assad, teriam atacado uma área dos curdos sírios, povo aliado aos Estados Unidos. O acontecimento do dia 7 de fevereiro seria uma retaliação dos americanos, que bombardearam o local onde estava a unidade militar não-oficial russa.
A colunista de VEJA Vilma Gryzinski explica por que o episódio, apesar de ter grande potencial explosivo, não feriu protocolos e não causou um grande desequilíbrio no complexo jogo entre as nações envolvidas na guerra. Ela também fala sobre a origem e os pagamentos dos mercenários.