O que falta para o homem chegar a Marte?
Em um intervalo de apenas 10 dias, três nações lançaram naves espaciais em direção ao planeta vermelho
No último mês, o número de viagens a Marte disparou por conta do alinhamento das órbitas da Terra com a do planeta vermelho. As agências espaciais dos Estados Unidos, da China e dos Emirados Árabes aproveitaram a deixa, que só se repetirá apenas daqui dois anos, para enviar suas missões. As agências russas e da União Européia também planejavam uma missão, que foi cancelada por contratempos ocasionados pela pandemia do coronavírus.
Dois anos após a descoberta de água congelada no subsolo de Marte, a corrida espacial para chegar até lá se intensificou e, além de chegar, alguns pensam ainda mais longe. A Agência Espacial dos Emirados Árabes, por exemplo, estipulou a meta de estabelecer uma colônia no planeta até 2117.
A China, entretanto, mantém seus planos a respeito de Marte em segredo. Apesar de ter enviado Tianwen-1 para Marte, não foram dados muitos detalhes sobre a missão, apenas que ela estudaria a bacia de Utopia Planitia, local em que o Viking 2, primeira missão bem-sucedida da Nasa ao planeta vermelho, pousou em 1976. Para os especialistas, há um claro desejo do país chinês em mostrar poderio tecnológico e econômico.