Estudo mostra que bebês infectados pelo zika podem ter autismo
Pesquisa desenvolvida por brasileiros mostra outras sequelas pela infecção do vírus para além da microcefalia
Um estudo publicado nesta quarta-feira mostra que os bebês infectados pelo vírus do zika podem ter outras consequências além da microcefalia. Segundo a pesquisa, apenas 10% dos fetos afetados pelo zika nascem com essa condição, que pode ter diferentes graus de sequelas para o cérebro do bebê e que, fisicamente, é caracterizada pelo tamanho da cabeça da criança, que é menor do que o esperado para a idade.
Quando adultas, essas pessoas podem ter autismo e esquizofrenia além de desenvolverem quadros de convulsões e epilepsia. A pesquisa foi feita só por cientistas brasileiros das Universidades Federais de São Paulo e do Rio de Janeiro e usou cobaias para tentar prever os efeitos a longo prazo do zika.