Amazônia em chamas
Imagens de queimadas na floresta amazônica chamaram a atenção do mundo e mancharam a reputação do Brasil
Em agosto de 2019, os focos de calor registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE, na Amazônia ultrapassaram a marca de 30.000. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o número triplicou. Além de a fumaça prejudicar a saúde de cerca de 20 milhões de pessoas que vivem na Amazônia, as queimadas seguem o rastro do desmatamento ilegal.
Depois que a floresta é derrubada, usa-se o fogo para limpar a área e criar novos campos de pastagem. Nas últimas semanas, imagens de satélite, inclusive os da NASA, a agência espacial norte-americana, colocaram a parcela brasileira da floresta em evidência e chamaram a atenção do mundo.
No estado do Mato Grosso, maior produtor brasileiro de pecuária e grãos, VEJA percorreu mais de 1.300 quilômetros em busca de rastros das queimadas. Criminosos também incendiaram uma região próxima à Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt e agora ameaçam moradores de comunidades que dependem da floresta em pé.