“Operação Overlord”: um tipo diferente de horror no Dia-D
Acompanhe o 'Em Cartaz' dessa semana com a colunista de VEJA Isabela Boscov
No ‘Em Cartaz’ dessa semana, a colunista de VEJA Isabela Boscov fala sobre o longa Operação Overlord, produzido por J.J. Abrams. O grupo de paraquedistas americanos desce no vilarejo francês um dia antes do grande desembarque das tropas aliadas para cumprir uma missão, e descobre que os nazistas andam abusando na sua mania de experimentos degenerados: o que eles estão fazendo nos subterrâneos da cidadezinha envolve soros misteriosos, cadáveres e… Bem, já deu para ter uma ideia.
A surpresa é que Operação Overlord tem ação musculosa, ritmo forte, uma bela produção, atores cativantes e, sim, é filme B com muito orgulho. (A cena do sobrevoo dos paraquedistas, no meio de pesadíssima artilharia antiaérea, não fica a dever a nenhum bom filme de guerra.) Tem, enfim, aquele apetite dos diretores estreantes que ganharam uma baita chance – no caso, o australiano Julius Avery, que o produtor J.J. Abrams descobriu graças aos curtas-metragens.