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‘O Predador’: agora, o massacre vem em ritmo de comédia

Acompanhe o 'Em Cartaz' com a colunista de VEJA Isabela Boscov

Por Redação, Isabela Boscov Atualizado em 13 set 2018, 19h13 - Publicado em 13 set 2018, 19h11

Shane Black é o cara que, nos anos 80, como roteirista, reinventou o filme de dupla desencontrada com Máquina Mortífera. Mas, na sua carreira de ator ocasional, daqueles que fazem o terceiro coadjuvante à esquerda, ele conseguiu uma distinção e tanto: em Predador, de 1987, ele interpretou a primeira vítima a ser eviscerada pelo caçador alienígena. Muito apropriado que, com esse conhecimento de causa, ele seja o diretor e co-roteirista de O Predador, que, depois de incontáveis continuações e remakes, pretende agora relançar o personagem com mais categoria.

Black é um excelente piadista, uma coqueteleira de cultura pop e um sujeito hiperativo – todas qualidades que estão nos seus trabalhos anteriores como diretor (Beijos e Tiros, Homem de Ferro 3, Dois Caras Legais) e também em O Predador, que já começa na corrida e não para até o final. A sanguinolência é tão extrema quanto a do filme original, de John McTiernam, que foi um dos grandes diretores de ação da década de 80. Mas, desta vez, a coisa toda se encaminha para o território da ultraviolência cômica, que virou um filão cobiçado com John Wick e Deadpool.

Boyd Holbrook, o agente americano de Narcos, é um soldado desses que atiram primeiro e nem perguntam depois. Por acaso, ele topa com o Predador e suas temíveis dreadlocks. E, mais por acaso ainda, topa com toda uma unidade de soldados meio doidos (de verdade), mais a cientista interpretada pela ótima Olivia Munn, que vão ajudá-lo a tirar seu filho pequeno da mira do caçador. Esse é o viés sentimental do filme que eu dispensaria. O resto – as mortes tão absurdas que são para dar risada, o humor seco e rápido, a canastrice calculada dos atores – é só acerto.

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