Dia das Mães: Assine a partir de 9 por revista

Trump diz que mudanças na Meta teriam sido motivadas por ameaças a Zuckerberg

CEO da empresa de tecnologia anunciou mudanças na política de checagem das redes sociais

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jan 2025, 17h53 - Publicado em 7 jan 2025, 17h35

Nesta terça-feira, 7, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou Mark Zuckerberg, CEO da Meta, pelas recentes mudanças na moderação de conteúdo em suas plataformas, Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp. Trump, que anteriormente ameaçou Zuckerberg com prisão perpétua, sugere que suas declarações podem ter influenciado a decisão. “Provavelmente”, respondeu Trump quando questionado se Zuckerberg estava “respondendo diretamente às ameaças que você fez a ele no passado”.

A declaração de Trump ocorreu durante uma coletiva de imprensa, na qual ele afirmou que a Meta “percorreu um longo caminho”. As mudanças anunciadas por Zuckerberg incluem o fim da parceria com agências externas de checagem de fatos e a flexibilização das políticas de moderação em temas como gênero e imigração. Zuckerberg justificou as alterações alegando excesso de erros e censura, além de apontar um suposto desejo popular por mais liberdade de expressão.

Joel Kaplan, recentemente promovido para liderar a equipe global de políticas da Meta, reforçou a mensagem em entrevista ao programa “Fox and Friends”, conhecido por ser assistido por Trump. Kaplan afirmou que a eleição de Trump e seu compromisso com a liberdade de expressão representam uma oportunidade para a empresa retomar esses valores.

Histórico conturbado

A aparente reaproximação entre Trump e Zuckerberg contrasta com o histórico conturbado entre ambos. Em 2020, o governo Trump e diversos estados entraram com uma ação antitruste contra o Facebook. Em 2021, já como ex-presidente, Trump processou o Facebook e outras plataformas por tê-lo banido após a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Trump e seus aliados também criticaram duramente as doações de Zuckerberg e Priscilla Chan para ajudar autoridades eleitorais durante a pandemia de COVID-19, em 2020.

Em seu livro, Trump escreveu sobre Zuckerberg: “Estamos observando-o de perto, e se ele fizer algo ilegal desta vez, ele passará o resto da vida na prisão — assim como outros que trapacearem na eleição presidencial de 2024.” Antes da eleição, Zuckerberg anunciou que não faria mais doações a autoridades eleitorais e chamou Trump de “durão” após o então presidente ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato em julho.

As mudanças na política de conteúdo da Meta levantam questionamentos sobre a influência de Trump e suas ameaças sobre Zuckerberg. A postura aparentemente mais branda do CEO da Meta em relação ao ex-presidente pode indicar uma tentativa de apaziguar as relações com o potencial candidato à presidência em 2024.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.