Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99

Como proteger os filhos das ameaças da web

Morte de uma menina, de 8 anos, em desafio na internet, é um alerta para os pais ficarem atentos ao uso indiscriminado dos jovens

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 abr 2025, 16h54 - Publicado em 14 abr 2025, 16h32

Ninguém mais vive sem internet. Não tem como recuar diante das vantagens que oferece, mesmo sendo um universo perigoso, com poucas regulações e fértil para crimes. A pergunta é: como preparar crianças e adolescentes, ainda imaturos, para enfrentar a web? No último domingo, em Brasília, uma menina de 8 anos, Sarah Raissa Pereira de Castro, morreu, logo após participar de um desafio na internet. Ela foi encontrada desmaiada no sofá, ao lado de um celular e um almofada encharcada de desodorante. Levada ao Hospital Regional de Ceilândia, no DF, veio a óbito, devido a uma parada cardiorrespiratória. A polícia investiga as circunstâncias da morte e os responsáveis pelo “desafio do desodorante”.

Em uma rede social, médica a Daniela Luane, que trabalha na regulação de lei de UTI, ao ver o nome e a idade da menina na lista de óbitos,  emocionada com a fatalidade, fez um apelo aos pais para que fiquem atentos aos desafios na rede de modo que a fatalidade não se repita com outras crianças. “Mães e pais, expliquem aos filhos que esses desafios não devem ser feitos. Se encontrarem um desafio na rede, denunciem”. Especialistas ressaltam a necessidade de os pais monitorarem o conteúdo e o tempo que os jovens ficam na internet. Não são apenas os desafios virais que representam um grande perigo, há comunidades de incentivo ao sofrimento, além de crimes sexuais.

Três em cada dez crianças e adolescentes, entre 9 e 17 anos, já enfrentaram situações discriminatórias e ofensivas, além de terem, ao menos uma vez, tido contato com desconhecidos, de acordo com a pesquisa Tic Kids On line Brasil 2024, do Comitê Gestor da Internet no Brasil. Ao menos 20% dos entrevistados confessaram que gostariam de ficar menos tempo nas redes, mas não conseguem.

Abaixo algumas das dicas para proteger os jovens:

  • Estabelecer um diálogo constante com os filhos para que se sintam sempre incentivados a contar o que passam
  • Atenção redobrada às mudanças de comportamento e de humor
  • Ensinar autodefesa digital, como configurar a privacidade, não confiar em estranhos e denunciar qualquer tipo de abuso
  • Com naturalidade, estar atento aos conteúdos acessados
  • Evitar que fiquem isolados enquanto acessam às redes
  • Instalar filtros na internet. Há escolas que não dá acesso às redes sociais, por exemplo
  • Estabelecer horário e tempo de uso
Continua após a publicidade

Leia:

+https://preprod.veja.abril.com.br/educacao/proibicao-de-celular-nas-escolas-gera-poucas-reclamacoes-diz-pesquisa/

+https://preprod.veja.abril.com.br/tecnologia/nas-areas-urbanas-brasileiras-acesso-a-internet-cresce-mais-de-70-em-20-anos/

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.