Após 27 anos, o Internet Explorer vai para o museu tecnológico
Microsoft anuncia que não dará mais suporte ao famigerado navegador que vem com computadores, mas quase ninguém mais usa
Acabou para o Internet Explorer. O famigerado navegador da Microsoft não receberá mais suporte da empresa a partir desta quarta-feira, 15. No museu de tecnologias recentes, o aplicativo de 27 anos vai adornar a prateleira já ocupada por telefones BlackBerry, modems dial-up e Palm Pilots. Era bola cantada, no entanto. Essa medida foi anunciada há um ano, e incluiu um empurrãozinho para o Edge.
“O Microsoft Edge não é apenas uma experiência de navegação mais rápida, segura e moderna do que o Internet Explorer, mas também é capaz de abordar uma preocupação importante: compatibilidade com sites e aplicativos antigos e legados”, Sean Lyndersay, gerente geral do Microsoft Edge Enterprise, escreveu em uma postagem no blog de maio de 2021.
A Microsoft lançou a primeira versão do Internet Explorer em 1995, quando o navegador mais popular era o Netscape Navigator. Quando a Microsoft passou a associar o IE ao sistema operacional Windows, foi a morte do Navigator. Os usuários, no entnato, logo começaram a reclamar de lentidão, travamento e falta de segurança. A participação de mercado, que no início dos anos 2000 era superior a 90%, começou a diminuir à medida que os usuários encontravam alternativas mais atraentes.
Hoje, o navegador Chrome domina com cerca de 65% do mercado mundial de navegadores, seguido pelo Safari da Apple, com 19%, de acordo com a empresa de análise de internet Statcounter. O herdeiro do IE, Edge, fica com cerca de 4%, logo à frente do Firefox.