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Vacina de Oxford: Fiocruz assina contrato de transferência de tecnologia

Com o acordo, será possível produzir a matéria-prima do imunizante no Brasil; entrega das doses estão previstas para ocorrer ao longo do último trimestre

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 jun 2021, 19h06 - Publicado em 1 jun 2021, 17h29

Foi assinado nesta terça-feira, 1º, o contrato de transferência de tecnologia entre a AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com a celebração do acordo, será possível realizar a produção da matéria-prima da vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com o laboratório sueco-britânico, em solo nacional.

A transferência de tecnologia é, em resumo, o segredo de desenvolvimento da vacina. A parceria de desenvolvimento entre o Brasil e a empresa foi definida em agosto de 2020. O imunizante de Oxford já teve 47,6 milhões de doses enviadas ao Programa Nacional de Imunização. O quantitativo em uso no país até agora, porém, diz respeito a doses produzidas com matéria-prima importada ou de unidades compradas totalmente prontas no exterior.

Está previsto que o Brasil produza 110 milhões de doses, com matéria-prima da Fiocruz, e que estas sejam entregues no último trimestre do ano, conforme o mais recente cronograma disponibilizado pelo Ministério da Saúde.

A previsão de entrega dessas doses também foi marcada pelos tradicionais atrasos que circundam as projeções de entregas de doses ao Programa Nacional de Imunização, divulgados pela pasta da Saúde. Para se ter uma ideia, em fevereiro, as primeiras cotas de liberação das mesmas 110 milhões de doses estavam previstas para ocorrer partir do mês de agosto — dois meses antes do que será praticado agora.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, presente na reunião, realizou uma breve fala na qual atualizou o panorama da realização da Copa América no Brasil. Bolsonaro afirmou que o torneio teve aval positivo de governadores para ocorrer em Brasília, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás. De acordo com Bolsonaro, outro estado — ele não disse qual — também manifestou interesse. No evento, o presidente pediu palmas ao o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e afirmou que a assinatura da transferência de tecnologia “é um grande passo que o Brasil dá”.

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Também participaram do evento o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o presidente da AstraZeneca no Brasil, Carlos Sánchez-Luis e a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade.

Confira o avanço da vacinação no Brasil: 

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