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Saiba quais são as 5 doenças que pets e humanos têm em comum

Animais de estimação podem ter doenças comuns a humanos como diabetes, problemas de tireoide e até epilepsia

Por Da redação
11 abr 2017, 15h20

Você sabia que seu pet pode ter algumas doenças “de gente”? Problemas como diabetes e hipertiroidismo podem afetar tanto humanos quanto animais. Portanto, se seu cachorro está bebendo muita água, urinando com frequência e perdendo peso ou seu gato está inquieto, nervoso e emagrecendo dia após dias, apesar de um enorme apetite, eles podem estar com alguma dessas doenças.

Conheça abaixo cinco doenças bastante conhecidas, elencadas pela rede BBC, que podem acometer seu pet.

Diabetes

O diabetes tipo 2 é umas doenças mais prevalentes em humanos atualmente e esse número só aumenta. Segundo o professor de medicina Stijn Niessen, da Faculdade Real de Veterinária (RVC), no Reino Unido, a tendência parece ser a mesma para os gatos.

Estima-se que um em cada 200 gatos tem diabetes do tipo 2, um aumento considerável se comparado há três décadas, quando havia um caso de diabetes a cada 900 gatos. A causa? O sedentarismo é uma possível explicação. “Gatos foram feitos para caçar, mas agora eles ficam muito tempo sentados sem fazer exercícios em apartamentos e são alimentados com frequência, um gesto de amor muitas vezes equivocado”, disse Niessen.

No entanto, o veterinário ressalta que há muitos gatos gordos que não desenvolvem diabetes. Em alguns casos, pode ser mais genética do que estilo de vida.

No cachorros, a prevalência é menor. Cerca de três em cada mil têm diabetes, segundo o RVC. Entretanto, os cachorros não têm o tipo 2 da donça e sim, uma tendência maior para o diabetes tipo 1, quando o sistema imune do corpo o impede de produzir insulina, um hormônio chave que ajuda a armazenar açúcar com segurança.

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Os sintomas mais comuns da doença nos animais (cachorros, gatos, macacos, coelhos e até ratos) é a sede constante, micção frequente e perda de peso. O tratamento pode incluir injeções de insulina e, no caso dos gatos, o emagrecimento pode ajudar.

Problemas de tireoide

hipertireoidismo, quando há aumento do volume da glândula tireoide, localizada no pescoço, e ela passa a produzir hormônios em excesso, pode atingir gatos. Alguns sintomas da doença no bichinho são: hiperatividade, inquietude e perda de peso, apesar do aumento do apetite. Uma das formas de tratamento é administrar injeções de iodo radioativo. O iodo acaba se concentrando na glândula tireoide e emite radiação, matando células super ativas.

O problema é que, nesse tratamento, o gato precisa ser mantido isolado por várias semanas, já que eles podem emitir radiação em suas caixinhas de areia por algum tempo.

Já os cachorros tendem a sofrer do problema oposto. Cerca de um a cada 1000 hipotireoidismo ou seja, sua glândula é pouco ativa. Alguns sinais da doença nos cachorros são aumento de peso, preguiça e lentidão. E, como em humanos, uma terapia de substituição do hormônio da tireoide pode ajudar.

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Pets que tomam Viagra

Acredite ou não, alguns cachorros podem receber receita para Viagra. Embora a droga seja famosa no tratamento da disfunção erétil entre homens, inicialmente, o medicamento foi desenvolvimento para o tratamento da pressão alta. Portanto, cachorros com hipertensão pulmonar – pressão alta nos pulmões -, cujos sintomas envolvem problema de respiração ou desmaios, podem fazer tratamento com o remédio.

Entretanto, é preciso ressaltar que o Viagra dos cachorros não é igual o dos humanos. Ou seja, se seu pet receber uma prescrição para o medicamento, você não pode dar seu remédio para ele nem passar em uma farmácia comum e comprar.
As drogas são formuladas e licenciadas separadamente para humanos e bichos.

Vírus da Imunodeficiência Felina

O Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV, na sigla em inglês) é parecido com o efeito do HIV em humanos. Ele ataca o sistema imune dos gatos, o que os deixa incapaz de combater outras infecções. Nos EUA, entre 1,5% e 3% de gatos são infectados com FIV. Alguns dos sintomas são: febres persistentes, pelos frágeis, perda de apetite, inflamações nas gengivas, infecções crônicas na pele, olhos, bexiga e vias aéreas superiores são sinais frequentes também.

Epilepsia

Cerca de um em cada 100 cães têm epilepsia, segundo o professor Holger Volk, também do RVC. Gatos também podem sofrer da condição, mas a incidência é menor. A epilepsia pode causar convulsões, manifestação mais comum, mas, em alguns casos, os sintomas não são tão fáceis de perceber.

O tratamento envolve pílulas antiepilépticas, mas elas não funcionam em todos os animais. Até o momento, um trabalho de Volk mostra que uma dieta rica em ácidos graxos pode ajudar.

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