Abril Day: Assine Digital Completo por 1,99

Queiroga critica estados que fazem intercâmbio de vacinas fora do PNI

Para o ministro da Saúde, é preciso haver critérios para a adoção da estratégia; ele ainda afirmou que não faltam doses para quem segue o programa nacional

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 set 2021, 20h17 - Publicado em 13 set 2021, 18h04

Nesta segunda-feira, 13, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou os estados que não seguem as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Sem citar nenhuma unidade da federação especificamente, o líder da pasta disse que é preciso haver critérios para a intercambialidade da segunda dose da vacina contra Covid-19 e ressaltou que não faltam vacinas para os estados que seguem a recomendação do governo federal.

“Eu estive no final de semana eu Manaus. Nós fomos habilitar uma Unidade Básica de Saúde fluvial e lá tinha um posto de vacinação e tínhamos vacina CoronaVac, AstraZeca e vacina Pfizer. Por que em uma unidade ribeirinha tem vacina e no principal estado do país não tem? Porque lá no estado do Amazonas está se seguindo as orientações do Programa Nacional de Vacinação”, disse Queiroga.

LEIA TAMBÉM: Estudo mostra efetividade da vacina da AstraZeneca e da Coronavac

Embora não tenha especificado, a crítica é direcionada ao governo de São Paulo que recentemente liberou a aplicação da segunda dose da Pfizer para quem tomou a primeira da AstraZeneca, caso o imunizante não esteja disponível. Na semana passada, 98% dos postos da cidade de São Paulo chegaram a registra falta da vacina da AstraZeneca para segunda dose.

O governo paulista culpa o Ministério da Saúde, que teria deixado de enviar quase 1 milhão de doses ao estado em setembro. A pasta, por sua, nega o atraso e diz que o estado usou para primeira dose parte do estoque que deveria ser reservada para a segunda aplicação.

Atualmente, o intervalo recomendado entre as doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca é de 12 semanas. A partir de quarta-feira, 15, a previsão é reduzir esse prazo para 8 semanas. Segundo o ministro, a partir deste momento, poderia ocorrer na intercambialidade, caso faltem doses da AstraZeneca. “A partir do dia 15 há como assegurar vacinas para isso [se referindo à intercambialidade das doses]. Se por ventura a AstraZeneca faltar por conta de questões operacionais, eventualmente se pode usar a intercambialidade. Agora o critério não pode ser faltou um dia e já troca. Senão a gente não consegue avançar”, afirmou Queiroga.

Continua após a publicidade

Outros estados como Rio Grande do Norte, Tocantins, Rondônia e Mato Grosso do Sul também apresentaram falta de doses da vacina de Oxford-AstraZeneca. “Se seguir o PNI, vamos chegar fortes nessa campanha de vacinação que já é um sucesso. Eu falo para os gestores de saúde que sigam o PNI”, ressaltou o ministro.

Uso de máscaras

Queiroga voltou a falar sobre suspensão da obrigatoriedade do uso de máscaras no país. “Fui agora à Itália e todos sem máscaras. Estamos bem perto de chegar a isso no Brasil. É necessário que o contexto epidemiológico seja favorável a essa situação e nossa campanha de vacinação avance mais”, disse o ministro.

A Direção-Geral da Saúde de Portugal suspendeu nesta segunda a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre no país. O acessório de proteção continua sendo obrigatório no transporte coletivo, no interior de órgãos públicos, supermercados, centros comerciais, lojas, cabeleireiros e restaurantes.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ABRIL DAY

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.