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Prorrogamos a Black: VEJA com preço absurdo

Projeto busca cortar pela metade custo de tratamento para câncer no sangue

Iniciativa da UFSCAR busca baratear custos relacionados ao mieloma múltiplo; projeto está em fase laboratorial, com testes para escalonamento industrial

Por Agência Fapesp
12 ago 2025, 10h00 • Atualizado em 12 ago 2025, 10h19
  • Um projeto pioneiro visa produzir carfilzomibe, medicamento quimioterápico para tratar mieloma múltiplo – câncer de sangue agressivo –, por um processo 30% a 50% mais rápido e barato. O desenvolvimento de uma nova rota sintética para obtenção do fármaco é resultado de parceria entre uma empresa-filha da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e spin-off do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

    O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na UFSCar.

    Cada frasco de 60 mg do carfilzomibe custa em média R$ 6,5 mil. Em três anos – tempo estimado de tratamento –, o paciente pode gastar mais de R$ 800 mil. Segundo estudo da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2020 a 2024 o mieloma múltiplo foi o segundo tipo de câncer de sangue mais comum no mundo. No Brasil, 45% dos casos ocorrem em pessoas acima de 65 anos.

    O projeto está em fase laboratorial, com testes para escalonamento industrial, e alavancou R$ 787,5 mil em recursos da Embrapii e da spin-off. Sua conclusão está prevista para 2026.

    A produção de carfilzomibe utiliza organocatalisadores, fotocatalisadores e outros materiais que aceleram reações químicas. No projeto, são avaliados catalisadores de última geração para tornar as reações mais rápidas e seletivas. Em reações de epoxidação assimétrica – etapa essencial na síntese do medicamento – tais catalisadores podem reduzir desperdícios e evitar o uso de metais no processo produtivo.

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    Em vez de realizar reações em soluções líquidas, o projeto utiliza um suporte sólido (como pequenas esferas de resina) para “ancorar” as moléculas durante a síntese. Isso permite construir o remédio de forma sequencial, evitando etapas demoradas de purificação. A técnica reduz o uso de solventes e simplifica o processo, cortando custos.

    A substituição da síntese em fase líquida pela síntese em fase sólida, aliada ao uso de catalisadores, pode resultar em uma economia de 30% a 50% em tempo e custos operacionais. A redução se deve à menor necessidade de purificações entre os ciclos de acoplamento, maior automação – que diminui o tempo de trabalho manual –, menor demanda por solventes e reagentes e facilidade de escalonamento.

    * Com informações do CDMF.

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