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Por que o IMC está perdendo força no diagnóstico de obesidade?

Mudança na avaliação dessa condição pode diminuir estigma e otimizar tratamento

Por Da Redação
15 jan 2025, 12h15

Na última terça-feira, 14, um grupo internacional de pesquisadores publicou uma recomendação em uma das revistas do grupo Lancet sugerindo a adoção de uma diretriz mais multifatorial para diagnosticar os tipos de obesidade. A sugestão abandona a avaliação feita apenas com base no índice de massa corporal (IMC) e incorpora medidas mais diretas de adiposidade. 

Quando se trata de obesidade, o principal fator é o acúmulo de gordura, muito relacionado a problemas metabólicos, cardiorrespiratórios e de locomoção. O problema do IMC nesse contexto é que ele leva em consideração apenas o peso e a altura, medindo a corpulência do indivíduo, mas sem distinguir a composição corporal. 

Com base apenas no IMC, uma pessoa muito musculosa, por exemplo, poderia ser diagnosticada com obesidade ou sobrepeso, quando, na realidade, ela não tem excesso de gordura nem os problemas associados a ela. A sugestão de modificação visa solucionar esse equívoco. 

+Mudança no diagnóstico de obesidade pode diminuir estigma e melhorar tratamento; entenda

A ideia é que o diagnóstico dessa condição passe a ser mais detalhado. A proposta é a seguinte: o IMC continua sendo utilizado, mas ele só será suficiente para o diagnóstico de obesidade quando seu valor for maior que 40 kg/m². Já quando esse valor for menor, os médicos precisarão de uma medida adicional de gordura, como alta circunferência abdominal em relação a medida do quadril ou da altura ou medição direta da gordura corporal feita por densitometria óssea. 

Além do diagnóstico de obesidade, com base nas regras propostas, os médicos levarão em consideração 18 outros critérios para definir se a obesidade é pré-clínica (quando o paciente não tem sintomas e sinais associados à doença) ou se é clínica (quando o indivíduo tem disfunções relacionadas ao excesso de gordura). No caso de crianças e adolescentes, são apenas 13 os critérios levados em consideração. 

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+A matemática é outra: novo cálculo confronta o famoso índice de massa corporal (IMC)

A medida visa diminuir o estigma e o preconceito associados a pessoas com obesidade e melhorar o diagnóstico, de maneira que cada paciente seja tratado não apenas pela obesidade, mas com mais precisão, de acordo com a maneira como a doença acomete seu corpo. 

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