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Planos de saúde: 49% dos brasileiros não sabem como convênios funcionam

Pesquisa avaliou conhecimento da população e constatou que 46% dos beneficiários não leram contrato com atenção; movimento divulga informações sobre tema

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 ago 2023, 13h55 - Publicado em 1 ago 2023, 13h00

Você leu o contrato do seu plano de saúde? Sabia que o benefício funciona por meio da coletividade e todos pagam pelo serviço utilizado? Se não tem convênio, gostaria de ter? Essas foram algumas das perguntas realizadas em uma pesquisa com 1.599 pessoas com mais de 18 anos e que traçou o nível de informação dos brasileiros em relação à saúde suplementar. No levantamento, foi constatado que 49% das pessoas, com ou sem acesso ao benefício, não sabem como funciona o sistema privado de saúde e 46% dos usuários não leram o contrato com atenção, o que pode prejudicar o entendimento de coberturas e diferenças de preços.

A pesquisa, compartilhada com exclusividade para VEJA, foi realizada pelo Instituto Datafolha, a pedido da Associação Brasileira dos Planos de Saúde (Abramge), com participantes de todo o país que responderam via internet. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

A questão sobre o funcionamento dos planos de saúde, por meio de um fundo coletivo, demonstra que ainda há desconhecimento da população sobre o serviço e que a informação sobre o tema precisa ser disseminada.

“O sistema de saúde suplementar tem como princípio a coletividade. Ou seja, os planos de saúde são um grande sistema de ajuda coletiva, onde cada beneficiário estende a mão para o outro, possibilitando atendimento para todos”, explica Renato Casarotti, presidente da Abramge.

De acordo com o levantamento, apesar da falta de informação, as pessoas concordam com o modelo e 76% dos entrevistados receberam positivamente a frase: “Me interesso por fundos coletivos, como os planos de saúde, pois não tem como construir um país sem pensar na coletividade”.

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No caso da leitura do contrato, ler por cima e, mais grave, não ler pode causar ruídos e descobertas desagradáveis em momentos de necessidade de uso do serviço. “Existe uma grande diversidade nos serviços prestados pelos diferentes planos de saúde. Podemos ter distintos preços, com diferentes sinistralidades e coberturas. Por isso, é importante escolher o mais adequado ao seu perfil, atentando-se ao contrato de prestação de serviços”, diz Casarotti.

O levantamento de dados integra um movimento chamado “Todos Por Todos Com Muita Saúde”, que tem como objetivo apresentar informações sobre os planos de saúde de forma didática e acessível.

“A ideia é incentivar o diálogo para elucidar dúvidas comuns à população para que todos possam compreender o funcionamento dos planos de saúde e, ao mesmo tempo, ampliar o acesso aos cuidados da saúde suplementar”, afirma o presidente da Abramge.

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Sonho de consumo

O plano de saúde pode ser considerado um dos sonhos de consumo dos brasileiros. De acordo com o levantamento, 94% dos entrevistados que não contam com o serviço afirmaram que pagariam pelo benefício se pudessem.

Entre os beneficiários (26% dos entrevistados), 23% afirmaram que usam mais o Sistema Único de Saúde (SUS) do que o plano e 16% usam a rede pública apenas para tomar vacinas. Os entrevistados acreditam que o SUS ficaria mais sobrecarregado sem os planos (87%) e 59% afirmaram que confiam totalmente no SUS — o índice foi de 65% em relação à confiança nos convênios.

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