Crianças com sonolência excessiva durante o dia têm mais problemas de aprendizado
Pesquisa apontou que o distúrbio afeta também comportamento e memória dos jovens, mesmo se eles dormem o suficiente durante a noite
Crianças que têm muito sono durante o dia, mesmo se dormem o suficiente à noite, podem passar a enfrentar problemas de aprendizado e de comportamento. Essa é a conclusão de uma nova pesquisa feita na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e publicada na edição do mês de maio do periódico Sleep.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Learning, Attention/Hyperactivity, and Conduct Problems as Sequelae of Excessive Daytime Sleepiness in a General Population Study of Young Children
Onde foi divulgada: periódico Sleep
Quem fez: Susan Calhoun, Julio Fernandez-Mendoza, Alexandros Vgontzas e outros
Instituição: Universidade Estadual da Pensilvânia, Estados Unidos
Dados de amostragem: 508 crianças em idade escolar
Resultado: Crianças com sonolência diurna excessiva, mesmo se dormem o suficiente à noite, têm mais problemas comportamentais, cognitivos, de memória e hiperatividade do que as crianças que não tem o distúrbio
De acordo com os pesquisadores, a sonolência diurna excessiva atinge aproximadamente 15% da população, e pode ser desencadeada por privação do sono, apneia do sono e uso de certos medicamentos, por exemplo. Pessoas que têm esse problema correm maiores riscos de acidentes de trânsito ou de trabalho, e estudos anteriores sugeriram que elas também têm uma saúde geral mais fraca. Poucas pesquisas, porém, foram feitas para entender de que maneira a sonolência excessiva afeta as crianças.
A pesquisa – Esse estudo analisou 508 crianças em idade escolar, que foram dividias em dois grupos: as que tinham sonolência diurna excessiva e as que não sofriam do problema. Todas foram induzidas a dormirem por nove horas durante a noite e, depois, realizaram testes neurocognitivos. Os pais dos jovens também foram entrevistados.
Os pesquisadores observaram que as crianças que tinham sonolência diurna excessiva, mesmo aquelas que dormiam o suficiente durante a noite, eram mais propensas a apresentarem hiperatividade e problemas de atenção, aprendizagem, memória e de comportamento do que as outras que não sofriam do distúrbio. Segundo os autores do estudo, alguns fatores, como obesidade infantil, depressão, ansiedade, asma e dificuldade para dormir, contribuíram para o aumento da incidência desses problemas.
“Os prejuízos causados pela sonolência diurna excessiva na função cognitiva e comportamental da criança podem ter sérios impactos no desenvolvimento infantil”, diz a coordenadora do estudo, Susan Calhoun. Para a autora, é fundamental que crianças sofrem de problemas neurocomportamentais também sejam avaliadas quanto ao risco de terem problemas de sono. Além disso, pais e professores são essenciais para que o problema seja identificado na criança. “Reconhecer e tratar a sonolência excessiva é fundamental para oferecer novas estratégias que ajudem jovens com problemas de comportamento na idade escolar”, afirma.
Vídeo Dalva Poyares
É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
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É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA).
O que é distúrbio do sono?
É verdade que não se deve acordar sonâmbulos?
É comum falar enquanto dormimos? Quais as causas disso?
Dormir depois do almoço faz bem à saúde?
A alimentação tem alguma influência na qualidade do sono?
Como é feito o diagnóstico dos transtornos do sono?
A quantidade mínima de sono por noite varia por pessoa? Por quê?
Todo sono é reparador?
Que cuidados devem ser tomados com medicamentos que causam sonolência?
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Vídeo Dalva Poyares
É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
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É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
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Qual melhor ambiente para dormir?
Existe algum tipo de alimento capaz de ajudar a dormir?
É possível combater a insônia sem a utilização de medicamentos?
Quem tem insônia deve evitar atividades estimulantes antes de dormir?
Além de cafeína, quais outras substâncias podem atrapalhar o sono?
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Vídeo Dalva Poyares
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É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares
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É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA).
Quais problemas na região do nariz estão relacionadas ao ronco?
O que causa o ronco?
Existe tratamento definitivo para o ronco?
A apneia pode levar a uma parada respiratória?
Quais os tratamentos para a apneia obstrutiva do sono?
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*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.