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Consumo de pão pode provocar câncer? Estudo traz a resposta

Revisão de pesquisas investigou associação entre ingestão do alimento e maior risco de tumores, derrubando mitos propagados na internet

Por Diogo Sponchiato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 jan 2025, 20h25 - Publicado em 24 jan 2025, 09h59

O pão está na famigerada lista de alimentos frequentemente atacados nas redes sociais. Entre os supostos perigos do consumo estaria a maior propensão a doenças, entre elas o câncer. Mas isso faz algum sentido?

Nem um pouco, segundo uma nova revisão de estudos reunindo dados sobre hábitos e o estado de saúde de cerca de 1,8 milhão de pessoas. O trabalho, assinado por cientistas americanos e britânicos, constatou que a ingestão do alimento não está relacionada à maior probabilidade de desenvolver tumores de mama, próstata ou intestino. 

A suspeita, disseminada sem embasamento na internet, residia na alta carga de carboidratos do alimento. Embora o consumo exagerado do nutriente não seja bem-vindo ao organismo – favorece o aumento do peso e o desequilíbrio do metabolismo -, a pesquisa derrubou a ideia de que o pão seria um elemento a contribuir diretamente para o câncer.

Na realidade, o trabalho identificou que pessoas que comem regularmente pão integral apresentaram menor risco de desenvolver o câncer colorretal – problema cuja incidência em adultos jovens vem crescendo – e uma menor taxa de mortalidade por qualquer tipo de tumor.

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O resultado sugere que, dentro de uma dieta balanceada e ao lado de outros hábitos saudáveis, não é preciso cortar o pão do dia a dia. No entanto, como reforçam os especialistas, o ideal é priorizar as receitas integrais e de fermentação natural. 

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Cada vez mais se consolida a noção de que não há um alimento isolado capaz de prevenir ou causar câncer. O padrão alimentar é preponderante nesse sentido.

Com base nas provas científicas disponíveis, a recomendação para diminuir o risco da doença é privilegiar uma alimentação mais natural, rica em frutas, legumes, verduras e grãos integrais, moderar o consumo de comida ultraprocessada e carne vermelha (sobretudo embutidos) e controlar o excesso de peso. 

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