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Anvisa proíbe lâmpadas para câmaras de bronzeamento artificial

Equipamentos são proibidos no Brasil desde 2009

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 abr 2025, 10h58

Uma resolução da Anvisa publicada nesta quarta-feira, 2, proíbe as lâmpadas utilizadas em câmaras de bronzeamento artificial em todo o território nacional. A medida tem como objetivo coibir a utilização desses equipamentos, já proibidos no país. 

A decisão incide sobre as lâmpadas fluorescentes de alta potência e desautoriza o armazenamento, a comercialização, a distribuição, a fabricação, a importação, a propaganda e o uso desse objeto.

Isso não impede completamente quem quer pegar uma corzinha. “O uso de autobronzeadores ou os bronzeamentos a jato são as formas mais seguras”, diz Viviane Scarpa da Costa Neves Nogueira, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional São Paulo. “Eles promovem um bronzeamento temporário sem aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de pele.”

Qual o perigo das câmaras de bronzeamento artificial?

Os equipamentos de bronzeamento artificial já são proibidos no Brasil desde 2009, pela RDC nº 56, de 09 de novembro daquele ano, quando a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês) associou o uso dessas câmaras a um risco aumentado de desenvolvimento de câncer. 

Isso acontece porque os raios ultravioleta emitidos pelas lâmpadas fluorescentes conseguem penetrar a pele causam danos ao DNA que, embora não percebidos imediatamente, podem levar a complicações anos depois. Estudos de revisão e meta-análise publicados em revistas médicas mostraram um aumento de 75% do câncer de pele melanoma em pacientes [que usam o equipamento] antes dos 35 anos de idade”, diz Nogueira. “Melanoma é o câncer de pele mais agressivo e que pode levar a morte, mas estes estudos também mostraram um aumento de 58% no desenvolvimento de câncer de células escamosas e 24% no aparecimento do carcinoma basocelular.”

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E vale ressaltar que o risco não se restringe ao câncer. O comunicado da Anvisa cita ao menos doze outros danos, entre eles:

  • Envelhecimento da pele;
  • Queimaduras;
  • Ferimentos cutâneos; 
  • Cicatrizes;
  • Rugas;
  • Perda de elasticidade cutânea;
  • Lesões oculares como fotoqueratite;
  • Inflamação da córnea e da íris;
  • Fotoconjuntivite;
  • Catarata precoce
  • Pterigium (excrescência opaca, branca ou leitosa, fixada na córnea);
  • Carcinoma epidérmico da conjuntiva.
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