Vozes diversas
Com a variedade de temas e pontos de vista enfocados nos artigos desta edição, VEJA cumpre a sua missão de contribuir para a melhor reflexão do leitor
A atual edição de VEJA reúne uma multiplicidade de vozes que, queremos crer, atenderá às melhores expectativas do leitor. Entre a prata da casa, a revista traz texto de João Cezar de Castro Rocha, que, em vez de sua habitual coluna na seção de Cultura, escreve nesta semana uma resenha sobre Jorge Amado — Uma Biografia, da jornalista e historiadora Joselia Aguiar, lançamento da editora Todavia. A biógrafa, diz Castro Rocha, “compôs um notável mosaico, no qual a riqueza do personagem é sublinhada pela multiplicidade de facetas”.
O colunista J.R. Guzzo, que se reveza na última página de VEJA com o articulista Roberto Pompeu de Toledo, desta vez preparou um artigo de três páginas em que se encarrega de fazer uma crítica impiedosa à cobertura da eleição presidencial — “o maior fiasco que os meios de comunicação brasileiros já viveram em sua história recente”.
Entre os convidados das páginas de VEJA desta semana estão três grandes nomes em áreas inteiramente díspares. São eles:
• Marina Silva, ex-candidata ao Palácio do Planalto, que escreve sobre o tratamento das questões ambientais pelo governo Bolsonaro, a quem faz dura censura. Diz que o governo, tal como se anuncia, nos ameaça com “perda brutal de reputação do país no exterior” e pode “inserir o Brasil numa rota civilizatória de atraso, conflitos e isolamento”.
• O jogador Falcão, a maior estrela do futebol de salão do país, que se despede do esporte que o consagrou entre os gigantes do mundo, em um depoimento colhido pelo repórter Luiz Felipe Castro.
• O jornalista e escritor Zuenir Ventura, autor do clássico contemporâneo 1968: o Ano que Não Terminou, que discorre sobre os cinquenta anos do AI-5, o ato institucional que abriu a temporada mais sangrenta e repressiva da ditadura militar. Em seu texto, Zuenir, que trabalhou em VEJA na década de 70, joga luz sobre um dado intrigante: por que, cinco meses antes do AI-5, uma reunião do Conselho de Segurança Nacional deixou de votar uma sugestão de decretar estado de sítio, que seria uma saída menos traumática?
Com a diversidade de temas e pontos de vista que os artigos trazem, VEJA apresenta um painel destinado, acima de tudo, a cumprir sua missão de contribuir para a melhor reflexão do leitor.
Publicado em VEJA de 12 de dezembro de 2018, edição nº 2612