Morreram
Neil Ferreira, publicitário paulista. Criou campanhas memoráveis, de imensa repercussão, como a do Leão do Imposto de Renda, a pedido da Receita Federal, e a da figura engraçada, charmosa e querida do “baixinho da Kaiser”. Durante dezoito anos, formou dupla com o publicitário espanhol José Zaragoza (1930-2017), cofundador da agência DPZ. Iniciou a carreira profissional como jornalista, com passagens pela Folha de S.Paulo e pelo Jornal do Brasil. Aos 21 anos, migrou para a publicidade, começando na Standard, pela qual criou, em 1968, a campanha de lançamento de VEJA. Em 1977, ingressou na DPZ, e, nas décadas de 80 e 90, tornou-se referência no mercado, disputadíssimo. Em 2002, passou a se dedicar a escrever crônicas. Dia 7, aos 74 anos, de causas não reveladas, em São Paulo.
Nancy Friday, escritora americana, líder feminista. Seus livros redefiniram noções acerca de identidade sexual e igualdade de gênero. O principal deles, Meu Jardim Secreto (1973), baseou-se em centenas de entrevistas para tratar de um assunto considerado tabu na época e ainda hoje revelado com muita desconfiança e medo: os pensamentos eróticos femininos. Elogiadíssimo, permaneceu na lista dos mais vendidos nos Estados Unidos por mais de um ano e depois rodou o mundo. Nancy trabalhou como repórter e editora em Porto Rico, EUA e Inglaterra antes de se dedicar à literatura. Publicou também Minha Mãe Meu Modelo (1977) e Mulheres por Cima (1991). Dia 5, aos 84 anos, de complicações causadas pelo Alzheimer, em Nova York.
Robert Knight, cantor americano conhecido pela primeira gravação de um grande sucesso, a balada Everlasting Love (1967). Mais tarde, o single — composto pelos conterrâneos Mac Gayden e Buzz Cason — foi interpretado por grupos de renome como o irlandês U2, na voz de Bono. Knight fez carreira em Nashville, capital do Tennessee e referência mundial para músicos. Também gravou hits como Blessed Are the Lonely e Love on a Mountain Top. Dia 5, aos 72 anos, de causas não divulgadas, no Tennessee.
Anunciou
a aposentadoria, de novo, o piloto de Fórmula 1 Felipe Massa, da Williams. O paulistano havia feito o mesmo pronunciamento em 2016, mas depois voltou atrás. Aos 36 anos, Massa correu dezesseis temporadas, sendo o ponto mais alto de sua carreira a conquista do vice-campeonato mundial em 2008, pela escuderia Ferrari — na ocasião, ele perdeu o título para o atual campeão Lewis Hamilton, então representante da McLaren. Dia 4, por meio de vídeo publicado no Facebook.
Publicado em VEJA de 15 de novembro de 2017, edição nº 2556