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Traidor, traidor, traidor!…A novidade no glossário de Lula para atacar Bolsonaro

Embalado por uma leve recuperação de popularidade, presidente adota imagem de apelo popular e fácil compreensão para fustigar o adversário

Por Daniel Pereira 2 ago 2025, 12h33

Quando Jair Bolsonaro era presidente da República, seus filhos Flávio, senador, Carlos, vereador, e Eduardo, deputado federal, passaram a usar uma expressão para desqualificar Lula: “descondenado”. Era uma referência ao fato de o petista, após ser condenado por corrupção e preso no âmbito da Operação Lava-Jato, ter recuperado a liberdade e os direitos políticos.

Reabilitado e de volta ao jogo, Lula elaborou um glossário numa tentativa de dar o troco no capitão. Durante a pandemia de Covid-19, ele tachou de negacionista o rival, que desdenhou da doença e sabotou recomendações sanitárias destinadas a contê-la. Já última campanha eleitoral, adicionou a pecha de fascista à de negacionista.

Finalmente, após o ataque às sedes dos Três Poderes, em janeiro de 2023, Lula passou a martelar que Bolsonaro era um golpista, versão referendada pela Procuradoria-Geral da República, que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do ex-presidente por tentativa de golpe de Estado, em processo que deve começar a ser julgado em setembro.

Língua do povo

Depois do tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Lula acrescentou à sua artilharia retórica uma nova ideia, reproduzida por seus aliados e considerada de forte apelo popular, por encerrar uma imagem simples e universal.

O presidente passou a chamar o clã Bolsonaro de traidor — do Brasil, dos produtores e dos trabalhadores nacionais — e também de vassalo. Mesmo auxiliares considerados mais técnicos, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aderiram com entusiasmo ao coro puxado pelo chefe. Traidor, traidor, traidor!…A ordem dos petistas é repetir sempre que possível.

Referindo-se à gestão anterior, Haddad declarou que o Brasil passou quatro anos sob o regime de um governo vira-lata. Reforçando o ataque, afirmou que os bolsonaristas passam a impressão de correr com o rabo abanando para entregar tudo o que Trump quer. Pelo silêncio de vários bolsonaristas diante das críticas, o discurso do traidor submisso tem incomodado.

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