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Tasso e Perillo desistem e apoiam Alckmin no comando do PSDB

Governador paulista será lançado como candidato de consenso à presidência do partido, que vive racha entre apoiadores do governo Temer e oposicionistas

Por Reuters Atualizado em 4 jun 2024, 18h11 - Publicado em 27 nov 2017, 19h45

Depois do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), o governador de Goiás, Marconi Perillo, também desistiu nesta segunda-feira de concorrer à presidência do PSDB e passou a defender que o cargo seja ocupado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. A expectativa é que o lançamento de Alckmin como candidato de consenso à presidência do partido, na noite desta segunda-feira, conte com a participação de Tasso, Perillo e outros tucanos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A escolha do novo presidente tucano será no dia 9 de dezembro, na convenção nacional do PSDB.

A avaliação de interlocutores do governador paulista é a de que uma eventual disputa entre o cearense e o goiano poderia deixar a sigla ainda mais fragmentada e poderia ter reflexos na costura das alianças partidárias do PSDB na campanha de 2018. “Temos dois pré-candidatos, Tasso e Marconi Perillo, eu nunca me coloquei como pré-candidato e, se puder ajudar a unir o partido, vamos avaliar” declarou Alckmin nesta segunda-feira, depois de participar do seminário Amarelas ao Vivo, promovido por VEJA.

Com o recuo do prefeito de São Paulo, João Doria, em buscar uma candidatura presidencial, Geraldo Alckmin se tornou o principal nome do partido para a disputa ao Palácio do Planalto.

Na convenção partidária marcada para o dia 9 de dezembro, o partido deverá romper com o governo do presidente Michel Temer (PMDB). A tendência é que os ministros do partido – Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores) e Luislinda Valois (Direitos Humanos) – deixem os cargos ou, se permanecerem, fiquem na cota pessoal de Temer.

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Para não se manter distante do presidente, Alckmin deve fazer uma defesa da aprovação da nova versão da reforma da Previdência pela Câmara. A avaliação de aliados é que ele reconstruiu nos últimos meses as pontes com Temer, participando de uma série de agendas públicas com ele.

Geraldo Alckmin atuou nos bastidores para que a os deputados do PSDB apoiassem a aceitação da primeira denúncia contra o presidente, em agosto. Os parlamentares tucanos, entretanto, ficaram divididos na ocasião.

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