Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

STJ adia julgamento do habeas corpus preventivo de Lula

Decisão na Quinta Turma do tribunal, que estava prevista para amanhã, foi remarcada para o dia 6 de março às 13h

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 fev 2018, 17h59 - Publicado em 28 fev 2018, 17h54

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou nesta quarta-feira, 28, o julgamento do habeas corpus preventivo da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a possibilidade de prisão dele após o julgamento do recurso contra sua condenação no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). A análise do habeas corpus pela Quinta Turma do STJ, que estava prevista para amanhã, foi remarcada para o dia 6 de março, terça-feira da próxima semana, às 13h. A assessoria de imprensa do tribunal não tem informações sobre o motivo do adiamento.

No habeas corpus preventivo, dez defensores do ex-presidente solicitavam liminarmente que ele pudesse recorrer em liberdade contra a condenação ao próprio STJ e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Para os advogados, há “certeza” de que o petista sofrerá um “constrangimento ilegal” com sua prisão “em breve espaço de tempo”.

Conforme o atual entendimento do STF, as penas impostas aos réus podem ser executadas, ou seja, pode haver prisão, a partir de condenação em segunda instância, como é o caso do ex-presidente. No recurso, os advogados de Lula ressaltavam que o Supremo reconheceu apenas a “possibilidade” de prisão após segunda instância, que não seria obrigatória e automática, e alegam que a decisão dos desembargadores viola a presunção de inocência do ex-presidente.

No final de janeiro, ainda durante o recesso do STJ, o ministro Humberto Martins havia negado liminarmente o habeas corpus e enviado o pedido ao relator da Lava Jato na Corte, ministro Félix Fischer. Além de Fischer, são membros da Quinta Turma os ministros Jorge Mussi, Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e Joel Ilan Paciornik. Tanto o relator quanto o colegiado têm um histórico de decisões favoráveis aos entendimentos do juiz federal Sergio Moro, de primeira instância, e do TRF4.

A prisão de Lula depois do julgamento de seus recursos ao TRF4 foi definida pelo próprio tribunal, na sessão em que a 8ª Turma condenou o petista a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo envolvendo o tríplex do Guarujá. Como a condenação e a pena imposta foram unânimes entre os desembargadores João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Laus, a única possibilidade de recurso ao TRF4 são embargos de declaração, usados para questionar omissões, contradições e pontos obscuros na sentença e que levam até um mês para serem julgados.

A defesa de Lula já entrou com os embargos e ainda não há data para que os desembargadores da 8ª Turma decidam sobre eles.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.