STF arquiva citações a ministros Jungmann e Imbassahy
Entre os arquivamentos, também estão petições que citavam o senador Romário e os deputados Cláudio Cajado, Benito Gama e
O procurador-geral da República Rodrigo Janot encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) sete pedidos de arquivamento de investigações contra políticos e autoridades citados pelos delatores premiados da Odebrecht. Além de menções e “pessoas não identificadas” nos governos do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, em geral por fatos envolvendo os anos da década de 1980, o chefe do Ministério Público da União também solicitou ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, o arquivamento a menções envolvendo dois ministros do governo de Michel Temer: Raul Jungmann (Defesa) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo da Presidência da República). A praxe é que o ministro relator dos processos no Supremo acate o pedido do Ministério Público, o que foi feito nos casos que vieram à tona nesta terça-feira envolvendo a Operação Lava-Jato.
Também foram arquivadas por ordem do ministro Fachin petições que citavam o senador Romário (PSB-RJ) e os deputados Cláudio Cajado (DEM-BA), Benito Gama (PTB-BA) e Orlando Silva (PCdoB-SP).
Nos despachos em que decidiu sobre a abertura de investigação contra políticos de todos os matizes, de tucanos e petistas, três processos foram devolvidos à procuradoria-geral para nova análise. Esses casos envolvem os deputados Darcísio Perondi (PMDB-RS), Paulo Pimenta (PT-RS) e Irajá Abreu (DEM-TO), o ex-senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) e o atual senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).