Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

‘Sou candidato do meu histórico’, diz Meirelles sobre Temer

Diante da pesquisa exclusiva de VEJA que mostra que 92% rejeitam candidato do atual presidente, ex-ministro lembra que atuou também no governo Lula

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 16h22 - Publicado em 28 jul 2018, 17h15

Pré-candidato do MDB à Presidência da República, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles demonstrou ainda ter certa dificuldade em encarnar o papel de “candidato do governo Temer”, como tem sido cobrado a fazer por aliados e integrantes do primeiro escalão do governo.

Segundo pesquisa exclusiva do instituto Ideia Big Data para VEJA, 92% não votariam em um candidato indicado pelo presidente Michel Temer (MDB). Confrontado com os números, Meirelles deixou claro qual será o discurso da sua campanha: atuou no governo Temer na condução da economia, assim como comandou o Banco Central quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era o presidente. Pela narrativa, o Brasil cresceu com Lula e ele no BC, afundou durante o governo Dilma e saiu do “fundo do poço” quando Meirelles assumiu a Fazenda.

“Eu sou o candidato do meu histórico, sou candidato de tudo o que eu fiz pelo Brasil. Fiz no governo do presidente Temer, com muito orgulho, fizemos a reforma trabalhista, do ensino médio, do teto de gastos. E fui presidente do Banco Central no governo do presidente Lula, durante oito anos. Em qualquer oportunidade que eu fui para o governo, o Brasil cresceu, criou renda, emprego e condições, inclusive para criar o Bolsa Família”, afirmou, após o encontro do MDB paulista que confirmou Paulo Skaf como candidato ao governo de São Paulo.

Perguntado do porquê Temer não foi mencionado durante a convenção, Meirelles disse não ser nenhum tipo de estratégia para evitar a rejeição. “Aqui era o momento de lançar candidaturas, de falar da história de cada um”, disse.

Palanque

A posição de Skaf nas pesquisas, com índices entre 17% e 19% das intenções de voto, é uma esperança para que Meirelles cresça na disputa presidencial. Como São Paulo é o maior colégio eleitoral do país, ele pretende fazer campanha ao lado do presidente licenciado da Fiesp para estimular o voto casado entre os dois.

Continua após a publicidade

O ex-ministro afirmou que considera o palanque de Paulo Skaf como “estratégico”, que ele vai aproveitar que “São Paulo quer mudança e já se cansou da mesmice” para vencer a eleição e que, assim como ele, o candidato ao governo vai se beneficiar do fato de não ter coligação com nenhum partido.

Segundo ele, “a ausência desse condomínio de partidos já dividindo antecipadamente o poder e fazendo essas coalizões” torna a candidatura do MDB em São Paulo ainda mais importante para sua postulação presidencial.  “Teremos uma chapa pura para presidente da República e em São Paulo. Tiramos o brasil do fundo do poço, da sua maior recessão, mas ainda é pouco. O Brasil precisa crescer e vai fugir de candidatos extremistas”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.