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Seria inteligente, diz deputado do PSB sobre apoio da base de Lula a Lira

Correligionário de Geraldo Alckmin, Felipe Carreras (PE) é um dos principais aliados do presidente da Câmara na esquerda e articula pela reeleição dele

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 nov 2022, 16h46 - Publicado em 14 nov 2022, 16h46

Mesmo antes de se encontrar com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já trabalhava aparando arestas junto à esquerda e aos partidos aliados do petista, tendo em vista sua recondução ao comando da Casa, em fevereiro – a coligação de Lula elegeu 122 deputados. Enquanto o primeiro encontro com o presidente eleito serviu para quebrar o gelo e terminou com sinalizações de lado a lado a favor da PEC da Transição, prioridade do novo governo, Lira tem emissários que articulam o apoio a seu nome junto à base lulista. Um dos principais aliados de Arthur Lira na esquerda e encarregado da missão é o deputado Felipe Carreras (PE), do PSB do vice Geraldo Alckmin.

Reeleito para mais quatro anos na Câmara, Carreras enxerga Lira no centro da governabilidade do terceiro mandato de Lula. “Para a governabilidade, falando enquanto base do presidente Lula, é interessante ter uma pessoa como Arthur estabelecendo pactos com o presidente em relação aos temas e projetos que serão colocados em pauta”, diz. “Seria um movimento inteligente da base de Lula”, completa.

Enquanto aliados do presidente eleito, como o senador Renan Calheiros (MDB-AL), arquirrival de Lira em Alagoas, articulam um bloco incluindo MDB, União Brasil, PSD e esquerda para dar sustentação política a Lula fora do Centrão e fazer frente a Arthur Lira em sua sucessão, Carreras diz ser necessário evitar “fraturas” decorrentes da disputa. Ele lembra duas ocasiões em que o Palácio do Planalto petista operou nas eleições à Câmara e terminou derrotado, com as vitórias de Severino Cavalcanti, em 2005, e Eduardo Cunha, em 2015.

“Se a gente aprendeu alguma coisa com a história, é que quando PT disputou a presidência da Casa, houve duas derrotas, uma delas culminou no impeachment de Dilma. O Parlamento dá seus recados”, afirma, em referência à eleição de Cunha contra o petista Arlindo Chinaglia (PT-SP).

O deputado do PSB também rechaça eventuais resistências a Arthur Lira em função de sua relação próxima com o presidente Jair Bolsonaro, a quem Lira apoiou na disputa presidencial. “Os que querem bem ao país e ao presidente Lula olham com a visão ampla e querem que o presidente tenha uma base forte na Câmara. Os que olham com o fígado não aceitavam nem a Simone Tebet pelas críticas que fez no primeiro turno”, avalia, citando a ex-presidenciável que hoje integra a equipe de transição do governo.

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